|Pingo Doce

A pulso foram alcançadas conquistas no Pingo Doce

Os trabalhadores dos armazéns do Pingo Doce, juntamente com o CESP, o seu sindicato de classe, alcançaram várias conquistas no que às condições de saúde e segurança diz respeito. Acção dos trabalhadores foi determinante.

Acção de denúncia dos trabalhadores no Pingo Doce do Alverca Park, 18 de Outubro
Créditos / CESP

Confrontados com um conjunto de problemas, os trabalhadores dos armazéns do Pingo Doce não hesitaram em fazer o levantamento dos mesmos com vista à sua resolução. Os problemas eram de cariz sanitário e de segurança, e o CESP acompanhou todo o processo.

Segundo nota do sindicato, foi elaborado um relatório que apurava todas as questões levantadas e para já, identificam-se algumas melhorias que não teriam acontecido se não tivesse havido uma acção conjunta entre trabalhadores e o CESP.

De acordo com os elementos tornados públicos pelo CESP, nos armazém dos não perecíveis havia zonas no pavimento em mau estado que já foram reparadas em simultâneo; na parte da manhã os trabalhadores ficavam encadeados enquanto operavam diversos equipamentos e já foram colocadas películas nos vidros para o evitar; as instalações sanitárias das senhoras, junto à casa das máquinas, estavam avariadas e fechadas e  já foram reparadas e a funcionar.

Relativamente às instalações frigoríficas passará a ser fornecido todo o equipamento individual para protecção do frio, assim como calçado apropriado, aos trabalhadores que trabalham permanentemente nas mesmas; os trabalhadores têm agora uma sala de pausa, onde podem tomar bebidas quentes, fazerem uma pausa de manhã  e 15 minutos e uma pausa à tarde de 10 minutos; e além disso passou a ser feita uma limpeza periódica, a fim de evitar acumulação de gelo no chão.

Apesar destes avanços, o CESP considera que ainda falta cumprir algumas exigências como o pagamento do subsídio de frio a todos os trabalhadores que trabalham em temperatura controlada, uma vez que é aplicado apenas a trabalhadores que trabalhem em temperaturas negativas e falta ainda que as operações de carga e descarga de mercadorias sejam efectuadas pelos motoristas ou pelos ajudantes dos motoristas, com qualificação e formação para esta tarefa, e não pelos operadores de armazém.

Esta últimas questões que ainda estão por resolver certamente estarão contempladas nas próximas lutas a serem desenvolvidas já que as conquistas alcançadas demonstram que a acção organizada e o papel do sindicato trazem frutos.
 

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