O protocolo foi assinado numa cerimónia em Castelo Branco, na presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e da ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão. O documento confirma a transferência da gestão do Convento de Jesus do Estado para a Câmara Municipal de Setúbal (CMS).
Esta é «a mais cabal evidência da disponibilidade do município de Setúbal para receber novas transferências de competências, mas nunca abdicando de tudo fazer para garantir que as novas competências correspondam também à transferência dos adequados meios financeiros para as desempenhar», afirmou André Martins, presidente da CMS, à margem da cerimónia.
Para todos os efeitos, era já a autarquia sadina quem, na prática, garantia a conservação e dinamização do espaço. Se assim não fosse, estaria votada ao abandono pelo Estado central, como se verifica um pouco por todo o País.
«Antecipando-se e substituindo-se ao Estado central», a CMS investiu cerca de nove milhões de euros na renovação deste equipamento ao longo dos últimos anos. As obras, ao momento da transferência de competências, encontram-se já na sua última fase: «a Igreja de Jesus já foi recuperada, enquanto o Largo de Jesus foi totalmente renovado com amplas zonas de relvado e plantação de árvores».
«As duas fases anteriores envolveram a recuperação estrutural de todo o convento, com execução da cobertura e restauro das alas poente e nascente, assim como requalificação e abertura ao público das salas do Coro Alto e do Capítulo, a par dos Claustros e Deambulatório».
A derradeira etapa da recuperação do principal monumento de Setúbal, informa o município, já está em marcha, centrando-se nas «salas expositivas localizadas nas alas norte e nascente, que incluem os projectos de conservação e restauro, museografia e iluminação museológica».
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