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Vários jornalistas palestinianos mortos no massacre de Gaza

A maior parte dos jornalistas perdeu a vida quando faziam reportagens sobre a guerra, tendo sido vítimas dos bombardeamentos indiscriminados israelitas sobre a Faixa de Gaza.

Créditos / Peoples Dispatch

Pelo menos oito jornalistas foram mortos, dois foram dados como desaparecidos e um ficou ferido desde sábado, quando grupos da resistência palestiniana em Gaza romperam o cerco imposto e lançaram a operação «Dilúvio de al-Aqsa» contra territórios ocupados em 1948 e Israel se declarou em estado de guerra.

A maior parte dos jornalistas foi morta pelas forças de ocupação no terreno, quando estavam a fazer reportagens sobre os bombardeamentos israelitas dos últimos seis dias.

Neste período, mais de 1350 palestinianos perderam a vida e mais de 6000 ficaram feridos, a grande maioria dos quais na sequência dos bombardeamentos indiscriminados da aviação israelita sobre o enclave costeiro densamente habitado, outros em ataques das forças de ocupação na Margem Ocidental, revelou esta quinta-feira o Ministério palestiniano da Saúde.

Já uma agência ONU informou que mais de 338 mil pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas devido aos bombardeamentos.

Um jornalista palestiniano, Salam Mesma, perdeu a vida na terça-feira, na sequência de um bombardeamento que tirou também a vida a toda a sua família, revelou o Palestine Online.

Na véspera, outros três jornalistas palestinianos foram mortos – Mohammad Soboh, Saeed al-Taweel e Hisham al-Nawajha.

Taweel, que era o editor-chefe do portal noticioso Al-Khamsa, foi morto com os seus colegas quando saíram para filmar e fotografar a evacuação de um edifício que estava em risco de ser bombardeado pela aviação israelita. Foram atingidos mesmo usando os coletes e os capacetes que os identificavam claramente como jornalistas.

Milhares de pessoas participaram no funeral de al-Taweed e Soboh, que perderam a vida de imediato; al-Nawajha ainda foi levado para um hospital, onde viria a falecer.

Outros dois jornalistas – Ibrahim Mohammed Lafi e Mohammad Jarghoun – foram mortos quando faziam reportagens sobre a guerra no sábado, em locais diferentes da Faixa de Gaza.

Jornalistas palestinianos mortos pelas forças israelitas entre 2001 e 2022 / Peoples Dispatch

Também no sábado, Mohammed el-Salhi, jornalista freelancer, foi morto a na Faixa de Gaza.

Já esta quarta-feira a agência Wafa revelou que o jornalista palestiniano Mohammad Fayez Abu Matar, que trabalhava para várias agências internacionais, foi morto durante um bombardeamento israelita na região de Rafah.

Apelo a associações e instituições internacionais

O Sindicato dos Jornalistas Palestinianos condenou o assassinato de jornalistas na Faixa de Gaza, tendo feito um apelo a associações árabes e mundiais de jornalistas, bem como a instituições ligadas à ONU e à defesa dos direitos humanos «para que tomem medidas para proteger os jornalistas palestinianos e travem os assassinatos perpetrados de forma sistemática e por decisão oficial do governo da ocupação israelita».

Entretanto, o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) emitiu um comunicado em que dá conta do desaparecimento, desde sábado, dos jornalistas palestinianos Nidal al-Wahidi e Haitham Abdelwahid. Eram ambos fotógrafos e trabalhavam para diversos meios de comunicação.

Israel tem um longo historial de assassinato de jornalistas palestinianos que cobrem as atrocidades cometidas pelas suas forças nos territórios ocupados.

De acordo com um relatório emitido pelo CPJ em Maio último, as forças israelitas mataram pelo menos 20 jornalistas nos últimos 22 anos – 18 dos quais palestinianos.

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