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|crimes de guerra

Onze trabalhadores da ONU assassinados por Israel na Faixa de Gaza

20 instalações da Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) foram atingidas por bombas israelitas. Em duas das escolas bombardeadas morreram 30 estudantes e 9 trabalhadores, denuncia a organização.

Esta escola gerida pela Agência da ONU para Refugiados Palestinianos (UNRWA), na Faixa de Gaza, foi alvo de bombardeamentos das forças de ocupação israelitas. Nos ataques às escolas geridas pela ONU já morreram 30 estudantes e 9 trabalhadores (outros dois foram assassinados nas suas casas). 10 de Outubro de 2023 
Esta escola gerida pela Agência da ONU para Refugiados Palestinianos (UNRWA), na Faixa de Gaza, foi alvo de bombardeamentos das forças de ocupação israelitas. Nos ataques às escolas geridas pela ONU já morreram 30 estudantes e 9 trabalhadores (outros dois foram assassinados nas suas casas). 10 de Outubro de 2023 Créditos / UNRWA

São já quase 220 mil deslocados internos na Faixa de Gaza que encontraram abrigo em 92 escolas geridas pela Agência da ONU para Refugiados Palestinianos (UNRWA), afirmou António Guterres, incluindo vários funcionários das Nações Unidas cujas casas foram destruídas por Israel.

Os números aumentam a cada hora, avisa o comunicado da agência, à medida que os bombardeamentos das forças de ocupação israelitas continuam a semear a devastação na Faixa de Gaza.

Ao todo, 20 instalações da UNRWA em Gaza foram atingidas por bombas desde o início da operação das forças israelitas a 7 de Outubro. Para além da sede desta agência da Organização das Nações Unidas (ONU), foram bombardeadas duas escolas, provocando a morte a nove trabalhadores dedicados ao apoio a refugiados e 30 estudantes.

Numa publicação da organização nas redes sociais, Jenifer Austin, a directora-adjunta da UNRWA, confirmou a morte de 11 funcionários da ONU: para além dos nove trabalhadores mortos nas escolas, dois outros foram assassinados nas suas casas, junto das suas famílias.  «Lamento profundamente que alguns dos meus colegas já tenham pago o mais alto preço» pelo seu trabalho humanitário, acrescentou o secretário-geral da ONU.

Cinco professores, um ginecologista, um engenheiro, três funcionários de apoio e um conselheiro foram as vítimas. Segundo a Agência France-Press, quatro paramédicos do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho foram também mortos pelos ataques israelitas. A organização acusa Israel de «visar directamente a ambulância».

«Esta violência mais recente não surge do nada. A realidade é que surge de um conflito de longa data, com uma ocupação de 56 anos e sem saída política à vista. É hora de acabar com este círculo vicioso de derramamento de sangue, ódio e polarização», defendeu Guterres, em declarações de 9 de Outubro.

A Agência da ONU para Refugiados Palestinianos estima que, até ao momento, pelo menos 264 mil pessoas tenham sido forçadas a abandonar as suas casas em Gaza (cerca de 1/8 de toda a população). 

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