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|Palestina

MPPM critica falta de indignação por «castigo colectivo»

O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) entende que as declarações de Marcelo ignoram o massacre em Gaza, onde já morreram quase 10 mil pessoas. Mais de quatro mil são crianças. 

Uma mulher palestiniana está sentada entre os escombros no bairro destruído de Al-Ramal após um ataque aéreo israelita na cidade de Gaza. Mais de 3000 pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas em Gaza e em Israel, desde o passado dia 7 de Outubro  
CréditosMohammed Saber / EPA

«O MPPM afirma-se chocado com as declarações proferidas pelo Presidente da República, dirigindo-se ao Embaixador da Palestina em Portugal e perante a comunicação social, na passada sexta-feira, dia 3 de Novembro de 2023, dentro do espaço da Palestina no Bazar Diplomático que todos os anos se realiza em Lisboa», afirma o Movimento num comunicado divulgado este domingo.

A estrutura adianta que, além de ignorar «totalmente» o massacre em curso do povo palestiniano, não foi expressada qualquer exigência de cessar-fogo imediato por parte de Marcelo Rebelo de Sousa. Tal como «não foi manifestada qualquer condenação, ou sequer preocupação, pelos bombardeamentos indiscriminados da população da Faixa de Gaza, que já provocaram quase 10 000 mortos, cerca de 40% dos quais crianças», critica.

O facto de não ter havido «nenhum reparo crítico aos ataques de Israel a hospitais, escolas, centro de abrigo de refugiados, colunas de refugiados, ambulâncias, pessoal humanitário», nem «uma palavra de indignação pelo castigo colectivo de uma população que se vê privada de água, electricidade, alimentos e cuidados médicos», violando a Quarta Convenção de Genebra e o Direito Internacional Humanitário, são outras das críticas apontadas pelo MPPM.

O Movimento diz que sucessivos governos têm expressado, «embora de forma tíbia e muitas vezes inconsequente», uma posição de apoio às resoluções da ONU sobre a questão palestiniana, salientando que as palavras do Presidente da República não tiveram em conta a ocupação dos territórios palestinos que as resoluções das Nações Unidas condenam. Considera, por outro lado, que a melhor forma de responder é prosseguir o caudal de acções cívicas que se tem expressado nas ruas do nosso país

Esta segunda-feira, o primeiro-ministro palestiniano não foi capaz de conter as lágrimas durante a abertura da sessão do Conselho de Ministros em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, depois de afirmar que as crianças na Faixa de Gaza têm vindo a escrever os seus nomes nos seus corpos para que os cadáveres possam ser identificados, fruto dos constantes bombardeamentos israelitas em Gaza. 

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