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Meios comunitários argentinos protestam contra tentativa de silenciamento

Jornalistas e técnicos de meios de comunicação comunitários argentinos exigiram, esta quarta-feira, em Buenos Aires, os fundos e licenças que lhes são devidos. Por todo o país, trabalhadores da TV exigiram um aumento salarial.

Representantes de meios de comunicação comunitários e alternativos exigiram, em Buenos Aires, as licenças e os fundos que lhes são devidos
Representantes de meios de comunicação comunitários e alternativos exigiram, em Buenos Aires, as licenças e os fundos que lhes são devidosCréditos

Em Buenos Aires, cerca de 3000 trabalhadores filiados no Sindicato Argentino de Televisão concentraram-se nas imediações do Congresso da Nação, desfilando depois em manifestação pela Avenida de Maio até à sede da Associação Argentina de Televisão por Cabo, onde exigiram ao Governo de Macri um aumento salarial.

A mobilização na capital foi uma das muitas que, por todo o país, plasmaram a reivindicação de um salário justo para os trabalhadores da televisão. «Manifestamo-nos porque merecemos um salário justo, porque a actividade é rentável e porque, se não lutarmos hoje, amanhã passamos fome», denunciaram os participantes, segundo informa a HispanTV.

Contra o silenciamento da realidade nacional

Também na quarta-feira, em Buenos Aires, jornalistas e técnicos de meios de comunicação comunitários e alternativos da Argentina concentraram-se em protesto frente à Entidade Nacional da Comunicação (Enacom), criada pelo actual governo.

Na mobilização, convocada pela Interredes, que agrupa cerca de 300 meios de comunicação em território argentino, exigiu-se ao governo que atribua as licenças aos canais comunitários de televisão que ganharam o concurso realizado em 2015 pela Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual – organismo desmantelado pelo novo Executivo quando efectuou alterações na Lei de Meios de Comunicação.

Em simultâneo, reivindicou-se a execução do orçamento aprovado este ano para estes pequenos operadores de imprensa, bem como a transferência das verbas que lhes foram atribuídas no âmbito do Fundo para o Fomento dos Meios Comunitários, noticia a Prensa Latina.

No protesto, em que foram distribuídos panfletos com o lema «Face ao apagão informativo acende os Meios Populares», vários oradores criticaram o Governo de Macri por querer silenciá-los, «evitando assim que mostrem a realidade dos bairros, das comunidades e da sociedade», o que constitui uma «limitação à liberdade de expressão».

Entre outros, estiveram presentes na concentração, membros da Red Nacional de Medios Alternativos, o Colectivo de Comunicación y Cultura, Productoras Audiovisuales Comunitarias, Urbana Tevé, Radio Gráfica, Red Kilme del Sur, Barricada TV e Antena Negra.

De forma pacífica, algumas destas pessoas tentaram deixar um comunicado com as suas reivindicações na Enacom, mas foram repelidas de forma violenta.

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