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Cuba «me­rece e pre­cisa da nossa so­li­da­ri­e­dade»

A declaração dá o mote à iniciativa «Juntos por Cuba!», que A Voz do Operário acolhe este sábado, aproveitando a visita ofi­cial do Pre­si­dente da Re­pú­blica de Cuba, Mi­guel Díaz-Canel, a Por­tugal.

A Assembleia Geral das Nações Unidas tem votado de forma esmagadora contra o bloqueio imposto pelos EUA contra Cuba
Créditos / Celag

Inúmeras organizações de várias áreas de intervenção, como as associações Água Pública, Ami­zade Por­tugal-Cuba, Conquistas da Revolução, In­ter­venção De­mo­crá­tica e de Juristas Democratas realizam amanhã um «grande acto de solidariedade com Cuba», país que conquistou a liberdade há mais de 60 anos, mas que desde então se encontra sujeito a um «ilegal e injusto» bloqueio económico, comercial e financeiro, imposto pelos EUA. 

Apesar disso, lembram os promotores no apelo, a ilha caribenha «nunca desistiu» do direito à saúde, educação, habitação, cultura e igualdade, tal como «nunca falhou com a solidariedade a outros povos», designadamente com apoios na área da saúde. Entre vários exemplos, recorde-se que, em Março de 2020, Cuba enviou 53 médicos e enfermeiros para a Lombardia, uma das regiões italianas mais afectadas pelo surto do novo coronavírus, para ajudar a combater a epidemia. 

Estes já seriam motivos bastantes para a acção que estruturas como a As­so­ci­ação de Es­tu­dantes da Fa­cul­dade de Ci­ên­cias So­ciais e Hu­manas da Uni­ver­si­dade Nova de Lisboa, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) ou a Interjovem (CGTP-IN) realizam amanhã, a partir das 16h30, n' A Voz do Operário, em Lisboa. Entretanto, os promotores frisam ainda que, ao longo destes mais de 60 anos de caminho de «soberania, independência, progresso e emancipação», Cuba «nunca agrediu ou ameaçou nenhum outro país». 

A iniciativa deste sábado, para a qual as entidades promotores mobilizaram em todo o País, re­a­li­za-se no mo­mento em que tem lugar a vi­sita ofi­cial do Pre­si­dente da Re­pú­blica de Cuba, Mi­guel Díaz-Canel, a Portugal. A sessão de solidariedade termina com um momento político, mas antes haverá um espec­tá­culo com can­ções que per­correm a his­tória da Re­vo­lução cu­bana, com nomes como Ma­nuel Pires da Rocha (vi­o­lino), Vi­to­rino Sa­lomé (voz), Sofia Lisboa (voz), Be­a­triz Nunes (voz), João Queirós (voz e viola), Tiago Santos (gui­tarra), Ri­cardo Grácio (cordas e so­pros), Rui Alves (per­cussão), Pedro Sal­vador (gui­tarra), Grupo Coral dos Mi­neiros da Mina de São Do­mingos, Ri­cardo Dias (Te­clas), Carlos Clara Gomes (voz e viola), Con­ser­va­tório In­ter­na­ci­onal de Ballet e Dança An­na­rella San­chez (dança), e a ac­triz Joana Fi­gueira.

No contexto da visita de Díaz-Canel será inaugurado hoje, na Praça da Alegria, em Lisboa, um busto de José Martí, herói nacional de Cuba.

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