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Solidariedade com a Palestina em Portugal

CPPC deu voz à Palestina no Porto

O CPPC denunciou, esta quarta-feira, a ocupação israelita e a cumplicidade dos EUA, destacando a decisão recente da administração norte-americana de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. No próximo dia 15, será Palmela a acolher uma iniciativa solidária com a Palestina.

No Porto, destacou-se que «cabe ao povo palestiniano o fundamental da luta pelos seus direitos», mas nem por isso «deve ser subestimado o contributo da solidariedade e da cooperação internacionai»
No Porto, destacou-se que «cabe ao povo palestiniano o fundamental da luta pelos seus direitos», mas nem por isso «deve ser subestimado o contributo da solidariedade e da cooperação internacionai»Créditos / CPPC

A sessão de solidariedade que o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) realizou esta quarta-feira, no Porto, teve sala cheia no palacete Viscondes de Balsemão, ali se destacando a conivência dos Estados Unidos da América com a política criminosa de Israel, o reconhecimento, por parte da administração norte-americana, de Jerusalém como capital de Israel, bem como a decisão de para aí mudar a sua embaixada, «no total desrespeito» pelas resoluções aprovadas nas Nações Unidas.

Na iniciativa, que contou com a participação do embaixador da Palestina, Nabil Abuznaid, do escritor José António Gomes e de Ilda Figueiredo, presidente da direcção do CPPC, lembrou-se que, em 2012, Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu a Palestina como Estado observador na ONU e que mais de 135 países-membros desta organização reconheceram a existência do Estado da Palestina, «lamentando-se que o Governo português ainda o não tenha feito, apesar da recomendação nesse sentido por parte da Assembleia da República», indica o CPPC numa nota.

Para alcançar «uma paz justa e duradoura na Palestina», referiu-se que o caminho «passa inevitavelmente por repor as fronteiras anteriores a 1964; pelo fim dos colonatos e da presença de forças israelitas nos territórios do Estado da Palestina; pela libertação dos presos políticos (cerca de 6000 dos quais 300 são crianças); pela liberdade de circulação de pessoas e bens entre a Cisjordânia e Gaza; pelo direito de regresso dos refugiados; pelo efectivo reconhecimento de Jerusalém Oriental como capital da Palestina».

Ao longo da tarde, informa o CPPC, o embaixador da Palestina manteve um encontro com o reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, e foi recebido na Câmara Municipal do Porto pelo seu presidente, Rui Moreira, tendo ficado em aberto a possibilidade da realização de uma exposição sobre a cultura palestiniana na cidade.

Solidariedade em Palmela

Com o apoio do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), a Missão Diplomática da Palestina em Portugal e o Município de Palmela organizam uma sessão solidária com a Palestina na Biblioteca Municipal de Palmela, na próxima quinta-feira, dia 15 de Março.

Do programa constam a inauguração da exposição «Herança Cultural Palestiniana – História e Luta» (às 10h), um documentário sobre o processo de colonização da Palestina (às 10h30) e um debate com alunos do Ensino Secundário do município palmelense (às 11h).

Moderado por Carlos Almeida (MPPM), o debate contará com intervenções de Joana Villaverde (artista plástica), José Goulão (jornalista), Nabil Abuznaid (embaixador da Palestina) e Álvaro Amaro (presidente da Câmara Municipal de Palmela).

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