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Continua o processo de luta em defesa dos postos de trabalho

Trabalhadores da PT/MEO protestam em Aveiro

Os protestos dos trabalhadores da PT/MEO continuam, agora descentralizados por vários locais do País. Hoje foi a vez dos trabalhadores de Aveiro, que se concentraram contra aquilo que consideram «despedimentos encapotados», através de transmissões de estabelecimento e pressões para rescisões amigáveis.

Concentração de trabalhadores após um plenário para discussão sobre a situação laboral na PT Portugal, em Aveiro, 1 de Agosto de 2017CréditosJosé Coelho / Agência LUSA

No seguimento do que foi decidido no plenário realizado no dia 26 de Julho, e depois da greve e manifestação com adesões massivas no dia 21 do mesmo mês, estão a ser realizados plenários e concentrações em vários locais, tendo hoje decorrido em frente às instalações da PT Inovação, em Aveiro. Quinta-feira são os trabalhadores de Viseu que saem à rua.

Armindo Carvalho, membro da Comissão de Trabalhadores da PT a laborar em Aveiro, informa o AbrilAbril que participaram cerca de 100 trabalhadores dos dois edifícios da PT na acção de protesto, em luta contra a transmissão de estabelecimentos e «o assédio moral que está a ser feito para que aceitem rescisões amigáveis», consideradas formas de «descartar trabalhadores».

O representante dos trabalhadores afirma que em Aveiro estão quatro funcionários em situação de transferência de estabelecimento (dois da área de projecto e dois da área de informática) e que várias dezenas de funcionários da área de atendimento aos clientes estão a ser chamados para rescisões. Segundo Armindo Carvalho, «já existem rumores de que trabalhadores de mais departamentos poderão ser transferidos de estabelecimento».

Em declarações à Lusa, Gustavo Almeida, que trabalhava há 35 anos na PT, até ter sido transferido no mês passado para a Tnord, do grupo Altice, conta que, apesar de estar a trabalhar para outra empresa, continua a trabalhar «na mesma secretária, no mesmo computador, com as mesmas aplicações, a fazer exactamente o mesmo trabalho que fazia antes da transição».

«Isto é como morrer na praia. Com 35 anos de casa, uma pessoa já começa a pensar que a reforma não está muito longe e há que aproveitar o tempo que falta para continuar a fazer aquilo que a empresa nos solicita e, de um dia para o outro, todas essas situações vão ser alteradas, porque uma pessoa vai para uma nova estrutura, que à partida é muito duvidosa e não transmite nenhuma segurança», desabafou.

Estiveram presentes na iniciativa Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu e primeiro candidato à Câmara Municipal de Aveiro pela CDU, e Moisés Ferreira, deputado do BE na Assembleia da República.

As organizações representativas dos trabalhadores da PT Portugal estiveram ontem reunidas no Parlamento com uma delegação do PS, para confrontar o partido do Governo com a situação dos trabalhadores. Esta afirmou a necessidade «de uma maior informação» da situação, demonstrando estar à espera da intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho para depois tomar posição.

Com agência Lusa

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