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Sem razão, a OGMA emprega a «desonestidade intelectual»

Os trabalhadores da OGMA não se podem deixar «iludir por lobos em pele de cordeiro». O valor de aumento médio anunciado pela empresa é baseado em prémios discricionários, que podem ou não ser atribuídos aos trabalhadores.

CréditosSérgio Lemos

A OGMA/EMBRAER convocou para hoje, 29 de Abril, uma reunião com os trabalhadores onde vai tentar vender «gato por lebre», afirmam os sindicatos da CGTP-IN que representam a força laboral da empresa. A afirmação que o patronato faz de que o valor das medidas apresentadas em sede de contratação colectiva representam um aumento médio de 5% não passa de uma ilusão.

O que os patrões não vão explicar aos trabalhadores é que para chegar a esses 5% é preciso receber todos prémios (que não são garantidos nem prováveis) e que os aumentos salariais só se aplicam a alguns («o que fomenta divisões entre os trabalhadores»). Os valores que a OGMA pretende atribuir neste regime aleatória ultrapassa, largamente, o que propõe de aumentos concretos no salário: «ou seja, há dinheiro, é tudo uma questão de opções».

Nas negociações com o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava/CGTP-IN), o Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas e Empresas de Defesa (STEFFAs/CGTP-IN) e o SITEMA, Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves, a OGMA/EMBRAER ficou-se por uma proposta final de 2,5% (ou 41 euros) + 1,25 euros/dia de subsídio de refeição, a partir de 1 de Abril de 2024.

«Os trabalhadores bem sabem que os prémios “voam”, não ficam para o futuro, não permitem melhorar o poder de compra, não valorizam as suas carreiras (profissionais e contributivas), para além da sua arbitrariedade». Ao contrário dos salários, a que o trabalhador tem sempre direito ao final do mês, os prémios são atribuídos apenas quando, e a quem, dá jeito aos patrões.

Amanhã, dia 30 de Abril, os trabalhadores e os sindicatos vão reunir-se em plenário, desconstruíndo todas o «choradinho» ouvido na conversa que os patrões se apressaram a convocar antes do plenário de trabalhadores.

o Estado detém cerca de um terço da OGMA, que foi uma empresa pública até Paulo Portas, ministro da Defesa Nacional de um dos governos PSD/CDS-PP, ter «entregado» dois terços do capital à EMBRAER, um grupo aeronáutico brasileiro.

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