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1.º de Maio é dia de greve em todo o comércio, escritórios e serviços

No Dia Internacional do Trabalhador, o comércio e a grande distribuição vão estar em greve. Convocada pelo CESP/CGTP, esta acção de luta incide sobretudo na urgência da valorização dos salários e da redução dos horários.

Créditos / CESP

«Mesmo em plena ditadura fascista, e apesar da supressão de todas as liberdades fundamentais, incluindo a liberdade sindical, o direito de greve e de manifestação, os trabalhadores souberam sempre encontrar as formas apropriadas de fazer o seu 1.° de Maio», afirma o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), em comunicado.

No 1.º de Maio de 2024, a forma encontrada pelos trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços foi a greve. Pelo aumento geral dos salários e pensões, pelas 35h de trabalho para todos e pelo direito à contratação colectiva, os trabalhadores vão paralisar no dia 1 de Maio, juntando o seu ao caudal de lutas que se vai manifestar no Dia Internacional do Trabalhador.

Têm-se destacado, ao longo do último ano, as acções de denúncia dos trabalhadores da grande distribuição em centro comerciais e hipermercados, exigindo que a Associação Patronal das Empresas de Distribuição (APED) aceite, ao fim de 8 anos, rever o contrato colectivo deste sector.

«É preciso que seja valorizado o trabalho num sector altamente lucrativo como a da distribuição. Começaram a sair os lucros destas grandes empresas como o Pingo Doce, Sonae, Auchan... Aquilo que temos neste sector são trabalhadores em topo de carreira a ganhar o Salário Mínimo Nacional: há uma grande desvalorização do trabalho e, também, um grande descontentamento», explicou Filipa Costa, presidente do CESP, em declarações prestadas ao AbrilAbril.

«Há uns tempos o patrão do Pingo Doce disse que na sua empresa ninguém recebia abaixo dos 1 100 euros. Tantos trabalhadores vieram ter connosco a mostrar os seus recibos de vencimento... Nem lá perto, nem perto dos 1 100 euros levam para casa. Os que andam lá perto têm que trabalhar Domingos, feriados, têm que fazer trabalho noturno... ou seja, para chegar a esses valores precisam de deixar de ter vida».

Sobre a questão dos horários, Filipa Costa destaca, também no 1.º de Maio, a conclusão da Iniciativa Legislativa de Cidadãos que já ultrapassou largamente o número de assinaturas necessárias para levar ao Parlamento o encerramento do comércio aos domingos e feriados e horários até às 22h. Por enquanto, esta petição ainda pode ser subscrita aqui.

O CESP saúda «todos os trabalhadores e o seu tão importante contributo para a sociedade e o desenvolvimento do país, e apela a que todos participem activamente nas comemorações do 1° de Maio convocadas pela CGTP-IN e que se realizam por todo o país».

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