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Sindicato denuncia precariedade e repressão nas lojas da Inditex

O CESP realizou esta semana várias acções de denúncia junto às lojas do grupo Inditex (Zara, Massimo Dutti, Stradivarius), contra os baixos salários, os horários desregulados e más condições de trabalho.

Créditos / CESP

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comercio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) salienta que as acções têm como objectivo contactar com os trabalhadores e denunciar as más práticas do grupo Inditex.

O aglomerado espanhol detém em Portugal uma extensa cadeia de lojas de roupa, entre as quais: Zara, Pull & Bear, Stradivarius, Bershka, Oysho, Kiddys, Zara Home, Massimo Dutti e Lefties.

O CESP denuncia que o grupo Inditex não cumpre o contrato colectivo de trabalho (CCT) para os trabalhadores do comércio a retalho do distrito de Setúbal, despromovendo os funcionários do correcto vencimento e direitos.

No documento é realçado que os trabalhadores das várias lojas exercem as mesmas funções mas «têm subsídios de refeição bem diferentes», com a empresa a pagar 7,5 euros a uns e a «outros apenas dois euros».

Já no trabalho ao fim-de-semana, o CCT prevê um acréscimo de 20% para todos, mas só é pago aos encarregados. O mesmo sucede com o subsídio de turno.

Além disso, o CESP frisa que «os horários de trabalho são constantemente alterados sem o consentimento dos trabalhadores», enquanto aqueles em regime de part-time «são constantemente sujeitos a trocas quer de horário, quer de folgas, tornando-se praticamente impossível conciliar a vida profissional com a vida pessoal».

Trabalhadores denunciam repressão na Zara

Ontem de manhã, vários trabalhadores e dirigentes sindicais do CESP realizaram uma acção de protesto à porta da loja Zara, na Rua de Santa Catarina (Porto), com vista a denunciar a repressão e as más condições.

No documento distribuído aos clientes, é denunciado que a empresa exige aos trabalhadores que entrem 15 minutos mais cedo para poderem «usufruir da pausa que já é sua por direito», bem como a prática de «acertos salariais discriminatórios e vergonhosos».

O CESP refere ainda variadas formas de «assédio, pressão e repressão exercida por responsáveis sobre os trabalhadores». Estes exigem também o fim da imposição do uso de batom, que consideram «uma clara objectificação da mulher, por parte da empresa, para promover a venda dos seus produtos», assim como da «música extremamente alta» dentro das lojas que põe em causa a sua saúde.

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