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|grande distribuição

Forte mobilização dos trabalhadores da grande distribuição

Os trabalhadores das empresas de distribuição estiveram esta quinta-feira em protesto, com greve em vários locais de trabalho e uma concentração em Lisboa, junto à sede do Pingo Doce /Jerónimo Martins, empresa que preside à APED – Associação Patronal das Empresas de Distribuição.

Concentração nacional de trabalhadores de empresas de distribuição em frente à sede da presidente da APED - Pingo Doce/Jerónimo Martins, em Lisboa, 28 de Setembro de 2017CréditosRodrigo Antunes / Agência LUSA

Segundo Filipa Costa, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), houve «uma grande mobilização» dos trabalhadores da grande distribuição – super e hipermercados, grandes armazéns especializados e armazéns de logística – neste dia de protesto.

As centenas de trabalhadores que se concentraram hoje junto à sede da presidente da APED, aprovaram e entregaram uma resolução em que referem que «a associação patronal e as empresas de distribuição permanecem confortáveis com os baixos salários e o pagamento de salários diferentes para funções iguais em função da área geográfica da loja» e que «aceitam e pretendem prolongar no tempo a injustiça na carreira profissional dos operadores de armazém e a desregulação dos horários de trabalho».

«A associação patronal e as empresas de distribuição permanecem confortáveis com os baixos salários e o pagamento de salários diferentes para funções iguais em função da área geográfica da loja»

resolução aprovada pelos trabalhadores

Os trabalhadores acrescentam que, para aceitarem negociar a revisão dos salários, a eliminação da tabela B – com salários mais baixos que se aplicam aos trabalhadores dos distritos fora de Lisboa, Porto e Setúbal – e a correcção da injustiça na carreira profissional dos operadores de armazém, «a associação patronal e as empresas de distribuição pretendem reduzir os valores pagos por trabalho suplementar e desregular os horários de trabalho».

Acresce que, empresas como o Continente o Pingo Doce, colocam a trabalhar «lado a lado» trabalhadores a quem aplicam a tabela B e outros a quem aplicam a tabela A.

Perante este cenário, os trabalhadores exigem o aumento dos salários de todos e a eliminação da tabela B, que se aplica nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Aveiro, Coimbra, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Portalegre, Évora, Beja e Algarve, em que chegam a haver diferenças de 40 euros em relação à tabela A.

Reivindicam ainda a equiparação da carreira profissional dos operadores de armazém com a dos operadores de loja, com promoções automáticas até ao nível de operador especializado.

A resolução concluíu afirmando que os trabalhadores mandataram o CESP «para prosseguir e intensificar a luta dos trabalhadores nas empresas de distribuição», caso não sejam satisfeitas as reivindicações dos trabalhadores do sector.

Na acção de protesto esteve presente o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, prestando a solidariedade da CGTP-IN com os trabalhadores em luta.

Uma luta que já deu frutos

No seguimento da preparação deste protesto, o Pingo Doce e a Jerónimo Martins comunicaram aos respectivos trabalhadores que irão satisfazer a maioria das suas reivindicações, informa o CESP num comunicado publicado no seu portal no dia 26 de Setembro.

O grupo comprometeu-se, no Pingo Doce, a acabar com a tabela B e integrar todos os trabalhadores na tabela A e avançar «com a valorização dos salários dos operadores com mais de cinco anos de antiguidade que não foram actualizados pelo salário mínimo da empresa, ligeiramente superior ao salário mínimo nacional». A empresa demonstrou ainda abertura para responder parcialmente à reivindicação dos operadores das logísticas serem equiparados aos operadores de loja.

«O CESP congratula-se com este resultado da luta dos trabalhadores do Grupo Jerónimo Martins e incentiva os trabalhadores das empresas de distribuição a intensificarem a luta pelos seus objectivos imediatos que, conforme agora é visível, são necessários e possíveis de satisfazer por parte das empresas», refere o sindicato no comunicado, acrescentando que aguarda que a APED se disponha a responder positivamente às respostas negociais dos trabalhadores.

Acções de denúncia em várias lojas

Nos dias que antecederam a greve e a concentração realizadas esta quinta-feira, trabalhadores de várias lojas e armazéns já haviam se mobilizado com acções de denuncia à porta dos locais de trabalho.

Foi o caso da acção na loja do Pingo Doce de Espinho, no dia 25 de Setembro, que noticiámos, e também do Continente de Vale das Flores, no Coimbra Shopping e, no dia 27 de Setembro, na logística da Jerónimo Martins, em Alfena, Valongo.

Acção de denúncia dos trabalhadores da logística da Jerónimo Martins em Alfena, 27 de Setembro Créditos

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