(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

|greve

Fartos de «paliativos», médicos convocam greve nacional para 8 e 9 de Março

Face a uma posição «dialogante e disponível» da FNAM, o Ministério da Saúde tem «sido evasivo», limitando-se a apresentar «medidas paliativas» à revelia das negociações com os sindicatos. Luta quer «salvar o SNS».

CréditosAntónio Pedro Santos / Agência Lusa

«As negociações com o Ministério da Saúde têm sido prolongadas no tempo, a um ritmo demasiado lento, onde se acumulam os pedidos de adiamento de reuniões e escasseiam as propostas por parte da tutela», refere, em comunicado enviado ao AbrilAbril, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).

«Os sindicatos médicos têm feito o seu trabalho de forma responsável, cumprindo prazos e apresentado as suas propostas», mas o Governo PS tem sido irredutível. Tendo falhado «todos os compromissos» de negociar as grelhas salariais e a falta de medidas para salvar o SNS, a posição dos trabalhadores tornou-se insustentável.

O orçamento do PS para investimento no SNS aumentou para 509 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2022 (aprovado pelo PS, com a abstenção do Livre e PAN), mas mais de metade deste dinheiro ficou por aplicar. Foram executados apenas 230 milhões de euros: 45% do valor disponível para investir no SNS.

Neste jogo de sombras do PS, «têm sido os médicos e os profissionais de saúde a assegurar o funcionamento do SNS, apesar do subfinanciamento crónico e da deterioração das suas condições de trabalho». Mas essa situação tem consequências: «estão exaustos e desmotivados face à falta de resposta do Governo, à situação difícil do SNS e ao cansaço acumulado durante a pandemia de Covid-19».

A greve nacional de médicos, agendada para os dias 8 e 9 de Março de 2023, foi convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM). Entre as principais reinvindicações está a valorização da carreira médica, «negociando novas grelhas salariais», e a «dignificação de condições de trabalho dos médicos, de forma a garantir cuidados de saúde de qualidade para a população».

«Os médicos precisam da solidariedade dos utentes neste momento difícil, a luta pelo SNS é uma luta que afecta toda a gente», frisa a FNAM. Neste momento, é urgente «cuidar de quem cuida. É preciso salvar o SNS».

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui