Há trabalhadores a entrar nos quadros da E-Redes, vindos de empresas prestadoras de serviços e que, pela sua experiência técnica (de construção de redes), «ficam qualificados de imediato nas bases remuneratórias (BR) 4 e 5, «ultrapassando outros que têm mais tempo nos quadros, com anos de provas dadas (desde a parte técnica à gestão de obras, actividades administrativas, contacto com entidades, etc.)», refere a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).
Esta situação veio agravar «o clima de desagrado latente» entre os trabalhadores, que não entendem as lógicas estabelecidas pelo Grupo EDP para a E-Redes (antiga EDP Distribuição). Ao longo dos anos, «muitos trabalhadores têm sentido dificuldades no seu relacionamento com a empresa», nomeadamente no que «à progressão na carreira» diz respeito.
Os trabalhadores que asseguram o funcionamento da rede de distribuição de electricidade no País exigem, «com caráter de urgência», para entrar em vigor a Janeiro de 2024, a progressão de duas BR para trabalhadores do Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) de 2014 (com excepção de contratações com BR superiores) «e sem perda de pontos acumulados para futura evolução» e a progressão de uma BR para trabalhadores do ACT de 2000, sem perda de pontos.
Os trabalhadores e a federação sindical querem ainda a atribuição de «anuidades a todos os trabalhadores do ACT 2014, com contagem do tempo desde a admissão no Grupo EDP», sem efeitos retroactivos. Estas propostas, explica a Fiequimetal, vão de encontro às «expectativas de todo o pessoal das restantes empresas» do Grupo EDP.
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