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|Restauração e Hotelaria

Condições de trabalho na restauração «roçam a escravatura»

A acusação partiu do Sindicato da Hotelaria do Norte, que reagiu em comunicado, esta quinta-feira, às declarações da AHRESP, de acordo com as quais faltam 40 mil trabalhadores na restauração e alojamento.

Créditos

Em causa estão as declarações da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), publicadas hoje pelo Diário de Notícias.

A associação patronal queixa-se de que a mão-de-obra no sector é escassa, estimando que faltam 40 mil trabalhadores para satisfazer as necessidades e que «cerca de metade das empresas da restauração tenha falta de pessoal», travando novos negócios e investimentos com a situação.

Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, afirma que os dados são provenientes de um inquérito para empresários do sector que se queixam de ter «negócios para abrir e que não o fazem porque não têm recursos humanos suficientes».

Em resposta, o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) emitiu um comunicado de imprensa em que afirma que a falta de mão-de-obra tem um motivo claro, as más prácticas no sector, que «roçam a escravatura».

Escassez tem solução 

Para a estrutura sindical, o facto de não serem «oferecidas condições mínimas de trabalho» é explicativo da escassez de mão-de-obra de que a AHRESP reclama, apontando o dedo a patrões queixosos que só oferecem o mínimo possível.

«Ora, o problema do sector são os salários baixos, as más condições de trabalho, os horários infindáveis, o não pagamento dos feriados, os ritmos intensos, o trabalho ilegal e clandestino, o fumo do tabaco durante todo o período do trabalho», lê-se no comunicado.

O sindicato afirma que não há outro sector com condições tão péssimas e que «configuram trabalho escravo», motivo pelo qual os trabalhadores «fogem do sector como o diabo da cruz». Lembra ainda que «as empresas que pagam melhores salários e oferecem boas condições de trabalho não têm falta de pessoal».

A estrutura sindical apela para que, no contexto de negociações difíceis com as associações patronais, a ênfase seja dada à melhoria das condições de trabalho – como a garantia de dois dias de descanso semanal para todos e a valorização dos salários e da contratação colectiva –, e não na retirada de importantes direitos, como pretendem patrões.

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