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|greves

Começou hoje greve inédita na PEMEL

Por unanimidade, os trabalhadores da PEMEL, grupo industrial especializado na construção em aço, decidiram avançar com greves a 31 de Maio, 7, 14, 21 e 28 de Junho, assim como a todo o trabalho suplementar nesse mês.

Créditos / PEMEL

Não é de admirar que a decisão de avançar para uma acção de luta tão intensa (5 dias de greve num mês, para além de greve a todo o trabalho suplementar) tenha sido unânime. Entre os valores que a PEMEL apregoa está a: «satisfação do cliente; qualidade no que faz; elevada ética institucional; respeito pelo Meio Ambiente; adopção contínua das normas de segurança e a manutenção das excelentes relações com todos os seus stakeholders [accionistas]».

Só mesmo a valorização dos trabalhadores ficou de fora desta bonita lista de intenções.

A principal queixa dos trabalhadores da PEMEL prende-se com a forma como a empresa tratou de aplicar «aumentos salariais» este ano, através da «gratificação de balanço» (quando uma empresa tem resultados financeiros positivos e decide partilhar uma ínfima parte dos seus lucros com aqueles que verdadeiramente garantiram esse bom resultado: os trabalhadores).

Os trabalhadores consideram que a gratificação de balanço, «imposta pela administração», configura a abertura de «um precedente perigoso e atroz e cujo único objetivo é o de não haver aumentos salariais e respectivas actualizações», explica, em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN).

O que acontece afinal se a empresa deixar de ter bons resultados? Se, para o ano, a empresa decidir não atribuir a gratificação? Esta medida paliativa, para além de beneficiar o patronato (ao reduzir os encargos com os trabalhadores), provoca «uma aproximação e uma absorção dos salários
relativamente ao salário mínimo nacional e uma estagnação e desvalorização das categorias profissionais e carreiras contributivas».

Para além da questão salarial, «são também motivos de descontentamento a insuficiente actualização do subsídio de alimentação e a ausência de respostas a outras matérias do Caderno Reivindicativo».

Perante a ameaça de greve, a PEMEL apressou-se a agendar uma reunião de negociação com o dirigente sindical e o SITE Norte, em que tentou demover os trabalhadores invocando muita disponibilidade «futura»
(sem nunca concretizar), sem apresentar qualquer solução imediata para os problemas.

Para além da greve realizada hoje, 31 de Maio, os trabalhadores da PEMEL voltam à carga nos dias 7, 14, 21 e 28 de Junho, estando a decorrer, ao longo de todo esse mês, uma greve total ao trabalho suplementar. 

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