Os medicamentos mais baratos estão em risco de sair das farmácias devido ao aumento dos custos que está a reduzir as margens de comercialização, divulga o Jornal de Notícias na edição desta sexta-feira.
António Chaves Costa, vogal tesoureiro da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), confirmou ao diário que, «com os aumentos que estamos a ver, em termos de energia, transportes, dificuldades de abastecimento, mão-de-obra e com um custo final tabelado, a margem pode deixar de interessar».
A afirmação ilustra as consequências da dependência dos lucros da indústria farmacêutica, segundo a qual os fármacos com maior risco de desaparecerem são os que já têm preços baixos, prejudicando utentes, em particular os de mais baixos rendimentos, mas também o Estado, devido ao aumento dos custos da comparticipação.
Como o preço dos medicamentos comparticipados ou com receita médica é regulado, a Apifarma propõe a agilização do mecanismo de revisão excepcional, previsto na lei, e a subida dos preços dos medicamentos mais baratos.
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