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|Ensino Superior

Estruturas estudantis entregam carta reivindicativa à ministra da Educação

Pelos menos 200 estudantes do Ensino Superior vão deslocar-se ao novo Ministério da Educação, Ciência e Inovação para entregar uma carta reivindicativa à ministra. A carta, subscrita por várias estruturas do Movimento Associativo Estudantil, visa combater a privatização e mercantilização do Ensino.

CréditosAEFCSH / AEFCSH

Preocupados com o rumo que o Ensino Superior pode seguir à luz das políticas defendidas pelo Governo da AD, diversas estruturas do Movimento Associativo Estudantil uniram-se para redigir e entregar uma carta à nova ministra da Educação, Ciência e Inovação.

Após leitura atenta do Programa de Governo e das traves mestras da política do novo executivo aí versadas, os estudantes consideram que os sinais são muito preocupantes. Tal como se pode ler na carta aberta, identifica-se no documento, aprovado por toda a direita e pelo demissionismo do PS, «um caminho de aprofundamento da privatização e da mercantilização do Ensino Superior».

Consideram as Associações de Estudantes que o caminho deveria ser o inverso e desse modo, ao invés de lamúrias vãs, decidiram dar a conhecer qual a sua visão para o Ensino Superior enquanto legítimas representantes da vontade estudantil. 

Na óptica estudantil pode verificar-se no Programa de Governo «um pudor em utilizar a palavra “público”, a não referência à propina, a não referência a Acção Social Escolar e ao Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, a não referência à necessidade de contratação de psicólogos, entre muitas outras insuficiências que explicam muito mais do que ocultam». 

Ante um contexto em que «apenas 44% dos estudantes com dificuldades económicas conseguem entrar no Ensino Superior», «é preciso falar da propina, das taxas e dos emolumentos e daquilo que eles representam», «é preciso falar das bolsas, da sua insuficiência, em valor e abrangência, do seu baixo limiar de elegibilidade», «é preciso falar do alojamento estudantil público», «é preciso falar da falta de cantinas públicas» e «é preciso falar da falta de representatividade dos estudantes nos órgãos de gestão das IES», defendem os signatários da carta. 

Os mesmos afirmam que «no ano em que comemoramos os 50 anos da Revolução de Abril, que fique claro, que os estudantes não aceitam que a carteira de cada um possa determinar o seu acesso a um direito constitucional». 

Na entrega da carta, os dirigentes associativos não vão fazer-se representar sozinhos e contarão com o apoio de cerca de 200 estudantes, algo que demonstra bem a vontade de lutar contra a política de direita. Para já o aviso está dado, ficando a caber ao Governo que resposta será dada, havendo duas opções: cumprir de livre vontade as reivindicações estudantis; ou, por via da luta estudantil, ser forçado a cumprir o que é exigido. 
 

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