É com o objectivo de contribuir para a implementação e o desenvolvimento de uma economia «sustentável e dinâmica», que a CPPME quer apresentar propostas, que abrangem dez áreas de actuação, mas há uma medida que os micro, pequenos e médios empresários querem ver aplicada com efeito imediato – o pagamento dos apoios em falta, referentes aos projectos do Portugal 2020, covid-19 e calamidades.
A iniciativa não é nova. Ao longo das várias legislaturas, a Confederação tem apresentado propostas com medidas a reclamar a defesa do tecido empresarial nacional. O documento que agora quer dar a conhecer com urgência ao Governo do PSD e do CDS-PP, e aos grupos parlamentares, e que resulta de uma «ampla discussão» com micro, pequenos e médios empresários e associações representativas do sector, refere num comunicado, contém medidas referentes a áreas e sectores como o investimento, formação, finanças e tributação, legislação e regulação, estratégia e posicionamento, comércio, transportes e mobilidade, transição digital e Segurança Social.
A CPPME frisa a importância das micro, pequenas e médias empresas no tecido económico nacional, pelo emprego e pelo volume de negócios que geram, reforçando por isso a necessidade de uma alteração das políticas económicas, fiscais e de crédito. Políticas que, critica, «têm privilegiado predominantemente a minoria de grandes empresas, em desfavor da esmagadora maioria de Micro e Pequenas Empresas, que são, afinal, as que criam a maior parte dos postos de trabalho e da riqueza nacional».
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