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|Comissão Europeia

Bruxelas, com duplo critério, mantém pressão sobre Portugal

No dia em que a Comissão Europeia retirou França do Procedimento por Défice Excessivo, com mais 1,7 pontos percentuais que Portugal, voltou a lançar avisos ao nosso país.

O ministro das Finanças, Mário Centeno (esquerda), com o comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici (direita), no Ministério das Finanças, em Lisboa. 10 de Março de 2016
O ministro das Finanças, Mário Centeno (esquerda), com o comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici (direita), no Ministério das Finanças, em Lisboa. 10 de Março de 2016CréditosTiago Petinga / Agência LUSA

O comissário Pierre Moscovici anunciou a saída da França do Procedimento por Défice Excessivo, após confirmar que o défice das contas públicas francesas em 2017 foi de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Apesar de ter estado submetido ao mesmo procedimento que Portugal e Espanha, a França nunca foi sujeita ao levantamento de sanções, como aconteceu com os países ibéricos.

O responsável da Comissão Europeia falou ainda de Portugal na conferência de imprensa desta manhã, em Bruxelas, referindo os progressos dos indicadores económicos e financeiros portugueses, mas deixando os avisos recorrentes sobre o nosso país.

«Basicamente, as coisas estão na boa direcção, mas alguns desequilíbrios ainda têm que ser corrigidos, através da prossecução do esforço de reformas», disse Moscovici. Em causa estão «níveis elevados de dívida externa, privada e pública, vulnerabilidades no sector bancário e segmentação do mercado de trabalho», afirmou o comissário.

Recorde-se que, sobre o mercado de trabalho, Bruxelas tem repetido exigências de redução de direitos dos trabalhadores, nomeadamente no sentido de os desproteger em caso de despedimento.

Pierre Moscovici sublinhou ainda que a Comissão Europeia espera que, em 2018, Portugal mantenha a evolução da despesa pública praticamente inalterada. Com isto, Bruxelas recomenda que os recursos públicos nacionais continuem a ser canalizados para a redução do défice e da dívida, em detrimento da resposta aos problemas do País.


Com Agência Lusa

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