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|Brasil

Volkswagen acusada de esclavagismo e tráfico durante a ditadura brasileira

O grupo alemão Volkswagen, segundo maior a nível mundial, enfrenta novas acusações ligadas à ditadura brasileira, desta vez devido a supostas práticas esclavagistas entre 1974 e 1986.

Créditos / vwnews.com.br

De acordo com a televisão pública ARD e o diário Süddeutsche Zeitung, citados pela agência France-Presse (AFP), a Volkswagen foi convocada para uma audiência em tribunal em Brasília, devido a uma notificação enviada pela justiça local no dia 19 de Maio.

Os factos alegados remontam ao período entre 1974 e 1986, durante a ditadura militar que liderou o Brasil entre 1964 e 1985, e já há vários anos que antigos funcionários do grupo procuram obter indemnizações, até hoje sem sucesso.

As denúncias examinadas pela justiça brasileira afirmam, segundo a imprensa alemã, o recurso, por parte do construtor automóvel, a «práticas esclavagistas» e ao «tráfico de seres humanos», acusando o grupo de ser cúmplice de «violações sistemáticas dos direitos humanos».

À data, o grupo planeava construir um grande campo agrícola junto à bacia amazónica para o comércio de carne, denominada Companhia Vale do Rio Cristalino.

Centenas de trabalhadores diários e temporários foram recrutados na época para trabalhos de desmatamento, em particular em 70 mil hectares, através de intermediários, mas, segundo a imprensa alemã, provavelmente com o consentimento da direcção do fabricante.

Segundo a comunicação social germânica, que consultou mais de duas mil páginas de testemunhos e relatórios da polícia, os trabalhadores foram várias vezes vítimas de abuso e violência por parte de intermediários e guardas armados no local.

«Foi uma forma de escravatura moderna», disse à imprensa alemã o procurador brasileiro do Rio de Janeiro responsável pelo inquérito, Rafael Garcia.

Segundo o procurador, a Volkswagen «manifestamente não só aceitou essa forma de esclavagismo como também a encorajou, porque era mão-de-obra barata», acrescentou.

Em 2017, o historiador alemão Christopher Kopper concluiu que, à semelhança de outras multinacionais que operaram no Brasil, o grupo Volkswagen colaborou activamente com a ditadura militar, ajudando a perseguir e prender opositores políticos.


Com agência Lusa

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