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|Índia

Violência instigada provoca pelo menos 23 mortos em Déli

Os confrontos no Nordeste de Déli entre apoiantes e oponentes à Emenda à Lei da Cidadania começaram no domingo. O PCI(M) acusa os partidários de Modi de fomentarem a violência e a Polícia de «ter falhado».

Os bairros de Jaffarabad e Maujpur, no Nordeste de Déli, foram os mais atingidos pela «onda de violência»Créditos / Infonews

Uma fonte hospitalar na capital indiana revelou esta quarta-feira que pelo menos 23 pessoas foram mortas nos confrontos e que mais de 200 ficaram feridas, sendo que 15 foram hospitalizadas em estado grave.

O ministro indiano do Interior, Amit Shah, referiu-se aos confontros como «espontâneos», mas tal como notaram alguma imprensa, activistas presentes no bairro de Jaffarabad e o Partido Comunista da Índia (Marxista), de «espontâneos» tiveram muito pouco.

Referiram-se, nomeadamente, ao facto de, no domingo passado, Kapil Mishra, um dirigente local do Partido Bharatiya Janata (BJP, classificado como nacionalista hindu e de extrema-direita), ter feito um discurso incendiário na presença da Polícia contra quem protesta contra a Emenda à Lei da Cidadania (Citizenship Amendment Act; CAA).

Tal legislação, promovida por Narendra Modi e aprovada no final do ano passado, é condenada como «discriminatória» pelos seus oponentes e tem sido alvo de forte constestação, há mais de dois meses, de norte a sul do país – uma vez que facilita a adopção da cidadania indiana a refugiados hindus, sikhs, budistas, jainistas, parsis e cristãos provenientes do Afeganistão, do Bangladesh e do Paquistão que entraram na Índia antes de 2015, deixando de fora os muçulmanos.

Partidos de esquerda e progressistas afirmam que se trata de mais um passo de Modi para «marginalizar» os muçulmanos e aprofundar as «divisões» do país. Também criticam a legislação por ser «anticonstitucional», sublinhando que o estatuto de cidadania jamais pode ser atribuído em função de uma crença religiosa.

Tal medida reforça a convicção de quem acusa o governo do primeiro-ministro Narendra Modi de alentar a intolerância religiosa, de promover a polarização da sociedade e de procurar transformar a Índia num Estado hindu.

Ataques de «gangues» e «elementos criminosos»

Os protestos anti-CAA têm sido maioritariamente pacíficos, como refere uma dirigente comunista numa missiva enviada terça-feira ao ministro do Interior. Já esta quarta-feira, o Comité Central do PCI(M) emitiu um comunicado em que denuncia o papel de «gangues» e de «elementos criminosos» no Nordeste de Déli, onde queimaram casas, mercados e lojas «com impunidade».

No documento, os comunistas indianos afirmam que a acção policial esteve marcada por «falhas» e que foi «verdadeiramente chocante», uma vez que, nalguns casos, os agentes «não fizeram nada» e, em muitos noutros, «foram vistos a agir em conivência com os atacantes».

«O falhanço da Polícia é tão evidente que até o Supremo Tribunal observou hoje a falta de independência e de profissionalismo dos agentes no que respeita aos confrontos», revela o texto. Neste sentido e tendo em conta a gravidade da situação, o PCI(M) solicitou a intervenção do Exército, para ajudar as autoridades civis.

O governador da província de Nova Déli, Arvind Kejriwal, também pediu ao governo federal que aprove a intervenção do Exército e que decrete o recolher obrigatório nas áreas onde a violência tem ocorrido.

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