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Khalida Jarrar: histórica dirigente comunista palestiniana detida por Israel

A comunista Khalida Jarrar, parlamentar da Frente Popular para a Libertação da Palestina, voltou a ser detida por Israel, na Cisjordânia. Prisões arbitrárias aumentaram exponencialmente nos últimos meses.

Khalida Jarrar saudada pelos seus camaradas aquando da sua libertação, em Junho de 2016 (foto de arquivo)
Khalida Jarrar saudada pelos seus camaradas aquando da sua libertação, em Junho de 2016 (foto de arquivo)Créditos / FPLP

Não é uma situação nova para a histórica dirigente e deputada da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Khalida Jarrar. Segundo testemunhos recolhidos pela agência Analodu, a comunista, de 60 anos, foi detida pelas forças de ocupação israelitas na sua casa (em al-Bireh, Cisjordânia) na manhã de dia 26 de Dezembro de 2023.

Jarrar é, tal como milhares de outros palestinianos, alvo recorrente dos assédios das forças israelitas. A primeira detenção ocorreu a 8 de Março de 1989, por ter participado numa manifestação do Dia Internacional das Mulheres. Mais recentemente, a parlamentar, eleita pela FPLP nas eleições de 2006, passou mais de 20 meses (entre Julho de 2017 e Fevereiro de 2019) em detenção administrativa, sem qualquer acusação. Meses depois, voltou a ser presa por um novo período de 2 anos (até Setembro de 2021).

Durante este último período de cárcere em Israel, o Estado israelita recusou o seu pedido de libertação temporária para participar no funeral da sua filha, Suha, que morreu em Julho de 2021.

As prisões administrativas, um procedimento utilizado principalmente com civis palestinianos, permitem às forças de ocupação israelitas aprisionar dirigentes e activistas palestinianos durante períodos de até seis meses, indefinidamente renováveis, sem julgamento nem culpa formada e sem sequer justificar os motivos da detenção.

Desde 7 de Outubro de 2023, mais de 300 palestinianos foram assassinados por Israel na Cisjordânia, para além de 3100 feridos. A recente onda de repressão incluiu a detenção de centenas de pessoas, como é o caso de Ahed Tamini.

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