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EUA dão 65 mil milhões de dólares para atrair empresa de chips taiwanesa

Quando chega a hora de proteger os seus interesses, conceitos como «globalização», «liberalização do mercado» perdem valor e dão lugar ao «proteccionismo» e «intervenção estatal». EUA querem atrair empresas tecnológicas taiwanesas e não olham a meios. 

Joe BidenCréditos CJ Gunther / EPA

A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) é uma das maiores empresas de micro-chips do mundo. A sua escala é tão grande que, caso tenha problemas de produção, várias são as empresas por todo o globo que são obrigadas a parar, como é o exemplo a Autoeuropa. 

A importância dos semicondutores é tal que os EUA desenvolveram uma lei específica para atrair as maiores empresas para o seu país, o que deixa cair por terra todas as teses do liberalismo económico que visa afastar o Estado de toda a economia. A realidade obrigou os EUA a adoptar uma política proteccionista em que o Estado financia directamente grandes grupos económicos. 

O mais recente exemplo disso, enquadrado na guerra económica que os EUA criaram com a China, passa pelo mais recente investimento para atrair a TSMC. Os EUA vão dar 65 mil milhões de dólares para expandir a produção nas instalações que está a construir no Estado do Arizona. Esta é a terceira fábrica de semicondutores no Arizona, para além de duas instalações já em fase de projecto.

Os EUA tentam assim contrariar a grande dependência que têm numa área chave para o desenvolvimento de tecnologia de ponta, que pode ser importante também no desenvolvimento da indústria de guerra, mesmo que isso implique intensificar as tensões com a China relativamente a Taiwan. 

Segundo o revelado com a Casa Branca, o objectivo passa por colocar os EUA no caminho para produzir 20% dos semicondutores de ponta do mundo até 2030, invertendo a tendência e colocando o resto do mundo a depender da produção norte-americana. 

Para já sabe-se que os EUA não ficaram por aqui e, segundo a agência Reuters, a administração Biden anunciará na próxima semana que fornecerá mais de 6 mil milhões de dólares em financiamento à Samsung da Coreia do Sul para expandir sua produção de chips no Texas.
 

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