Através da Agencia Estatal de Vivienda (AEvivienda), foram beneficiados 44 331 cidadãos bolivianos, 1739 dos quais eram mães e pais sozinhos, 576 pessoas tinham necessidades especiais e 2200 eram idosas.
O investimento na habitação social foi de 745 115 703 bolivianos (mais de 106 milhões de euros), tendo como objectivo garantir o acesso a uma «casa adequada e acessível a sectores necessitados e em situação de vulnerabilidade», explica a Agencia Boliviana de Información (ABI).
A execução das obras representou ainda a criação de 45 345 empregos, acrescenta a fonte.
As autoridades bolivianas destacam que o montante investido e o ritmo de entrega de casas evidenciam a recuperação económica do país, bastante afectado pelo impacto da pandemia de Covid-19 e pela gestão do governo golpista de Jeanine Áñez em 2019/2020.
No departamento de Oruro, 476 habitações sociais
«Estou muito contente por ter a minha casa; antes vivíamos todos num quarto, agora já tenho mais comodidade. Obrigado, irmão Lucho!», disse Élida Bejarano, uma das primeiras beneficiadas, este ano, no município de Quillacas, no departamento de Oruro.
Nesse município, Luis Arce entregou 31 casas em Fevereiro último, que beneficiaram 109 habitantes. No município de Eucaliptos, foram entregues 39 habitações sociais, abrangendo pessoas idosas e com deficiência.
No total, neste departamento do Altiplano boliviano foram entregues 476 habitações sociais, para ajudar as camadas mais desfavorecidas do país a fazer realidade o sonho de ter casa própria e com condições.
«Sou pedreiro e sempre construí casas para outras pessoas com o desejo de algum dia construir para mim e o sonho cumpriu-se. Obrigado, irmão presidente Lucho», agradeceu Eloy Vásquez, habitante do distrito 3 da capital do departamento.
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