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Chapitô leva «Édipo» e «Electra» a Madrid

Édipo e Electra são as peças que a Companhia do Chapitô apresentará na 35.ª edição do Festival de Outono na Primavera, da Comunidade de Madrid, em Espanha, de acordo com a programação anunciada pela capital espanhola.

Ensaio de imprensa de «Édipo», 31.ª criação da Companhia do Chapitô baseada no mítico Rei de Tebas, com encenação de John Mowat. 17 de Janeiro de 2012
Ensaio de imprensa de «Édipo», 31.ª criação da Companhia do Chapitô baseada no mítico Rei de Tebas, com encenação de John Mowat. 17 de Janeiro de 2012 Créditos / Agência LUSA

Édipo sobe ao palco nos dias 23, 24 e 25 de Fevereiro, e Electra a 2, 3 e 4 de Março, ambos na sala Quarta Parede, em Madrid.

De acordo com o Chapitô, as duas peças são «uma reinvenção dos mitos gregos em formato de humor e sem complexos», tendo a companhia estreado Édipo, em 2012, e Electra, em 2016, ambos no Chapitô, em Lisboa.

Édipo é uma encenação de John Mowat, com interpretações de Jorge Cruz, Marta Cerqueira e Tiago Viegas.

«O Édipo da Companhia do Chapitô é azarado, é desajeitado, é escorraçado, é assediado, é vilipendiado, é enxovalhado, é aleijado, e mais uma grande quantidade de 'puns!', 'aus!','ais!', 'trunges!' e 'fsssts!'», lê-se na folha de apresentação da peça.

A Companhia do Chapitô 'gestualiza' mais uma tragédia grega apresentando a cómica fuga de Édipo ao seu terrível destino. «O certo é que, de gatas, de pé, de bengala, a rastejar, ao colo ou às cavalitas, Édipo não vai poder escapar», conclui a apresentação da obra.

Electra, uma criação colectiva com direcção de Cláudia Nóvoa e José Carlos Garcia, tem interpretações de Jorge Cruz, Nádia Santos e Tiago Viegas.

A peça estreou-se 20 anos após a formação da Companhia do Chapitô, dedicada ao teatro, em 1996.

A XXXV edição do Festival de Otoño a Primavera da Comunidad de Madrid encerra com o Piccolo Teatro di Milano, com a representação de Elvira, baseada em Elvire Jouvet 40, de Brigitte Jaques, numa encenação do actor e encenador italiano Toni Servillo, o mesmo de Gomorra, o protagonista de Il Divo, A Grande Beleza, Viva a Liberdade e Os Políticos Não se Confessam.

Elvira ocupará o Teatro Pávon Kamikaze, nos dias 19, 20 e 21 de Abril.

De acordo Carlos Aladro, director artístico do festival, esta edição é um convite ao público para estabelecer novas relações com o teatro, pois apresenta espectáculos de dez países com propostas dramatúrgicas diferentes, destacando-se companhias de Argentina, Suécia, México, Reino Unido, Bélgica, França, Suíça e Itália, além de Portugal e de Espanha.

«A XXXV edição do Festival de Otoño a Primavera é também uma edição de contrastes», escreveu Carlos Aladro, na apresentação do certame. «A grandes mestres como [o encenador argentino] Mauricio Kartun e a consolidadas companhias como o Chapitô, dão réplica novos colectivos como Los Colochos e criadores revolucionários, na casa dos 30 anos, como o francês Vincent Macaigne», que se apresenta com o Théâtre Vidy-Lausanne, nos dias 22 e 23 de Fevereiro, no Teatro de La Abadía.

Ao mesmo tempo, prossegue Aladro, os palcos do festival acolhem «'totens' de cena» como Toni Servillo e a coreógrafa belga Anne Teresa De Keersmaeker.

Outro destaque de Aladro é a estreia de Senecio Ficciones, de Sara Molina, uma das principais referências do teatro espanhol de vanguarda, como realça o director do festival.

Senecio Ficciones conta com a interpretação da companhia Los hombres melancólicos e fica em cena na sala de La Casa Encendida, de 9 a 11 de Março.


Com Agência Lusa

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