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Trabalhadoras exigem aumento do subsídio de desemprego

Dezenas de trabalhadoras despedidas da Cofaco, na ilha do Pico, voltam a apanhar o barco, no dia 19 de Abril, para reclamar a majoração do subsídio de desemprego junto ao parlamento açoriano, no Faial. 

A fábrica da Cofaco, na ilha do Pico, empregava 162 trabalhadores, na sua maioria mulheres
A fábrica da Cofaco, na ilha do Pico, empregava 162 trabalhadores, na sua maioria mulheresCréditosEduardo Costa / Agência Lusa

O representante do Sindicato de Alimentação, Bebidas e Similares, Comércio, Escritórios e Serviços dos Açores (SABCES/CGTP-IN), Sérgio Gonçalves, afirmou à Lusa que a manifestação decorrerá na semana em que a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade da Horta, estará reunida.    

Em Janeiro, cerca de uma centena de trabalhadoras da conserveira Cofaco apanharam o barco no Pico rumo à cidade da Horta e realizaram um plenário nesta cidade açoriana com a presença do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, que acompanhou depois as trabalhadoras num protesto em frente ao parlamento regional.

Fonte do executivo açoriano assinalou à Lusa, todavia, que as questões referentes ao subsídio de desemprego e à Segurança Social são de competência nacional, cabendo à Assembleia da República legislar sobre estas matérias.

Numa reunião do Conselho de Ilha do Pico ocorrida na noite de quarta-feira, o Governo dos Açores adiantou ter recebido indicações da Cofaco de que estaria por dias a entrega do projecto final da futura fábrica da conserveira, dona, por exemplo, da marca Bom Petisco.

Foi através do SABCES que se soube, no passado dia 9 de Janeiro, que a administração da conserveira se havia reunido com os trabalhadores da empresa no Pico para os informar de que todos seriam despedidos – com direito a indemnização e fundo de desemprego –, deixando a Cofaco de laborar naquela ilha até à construção de uma nova fábrica.

A 21 de Fevereiro, o PCP apresentou um programa especial de apoio social para minimizar os danos decorrentes do despedimento colectivo e do desaparecimento de cerca de 300 postos de trabalho directos e indirectos.

Ouvido recentemente na Comissão de Economia da assembleia regional, o administrador da Cofaco Telmo Magalhães afirmou que até Janeiro de 2020 há condições para a fábrica estar activa.

Questionado sobre os planos da empresa para os trabalhadores, referiu que a Cofaco não tem «outras soluções para os postos de trabalho» a criar que não passem pelos trabalhadores agora dispensados.

A nova fábrica deverá arrancar com 100 trabalhadores, sendo previsível que passe para os 150 num período breve de tempo, «podendo ir até aos 250» efectivos, apontou Telmo Magalhães.

O projecto da fábrica está orçamentado em cerca de sete milhões de euros e aguarda agora parecer do Governo Regional dos Açores.

Com Agência Lusa

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