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|Ciência

Protesto de bolseiros na Universidade de Lisboa

A ABIC apela a todos ​​os trabalhadores com vínculos precários a comparecer esta quarta-feira com uma peça de roupa preta, em sinal de protesto, na sessão solene de encerramento na reitoria de Lisboa.

Protesto nacional promovido pela ABIC contra a precariedade, realizado em Lisboa, no encontro Ciência2018
Protesto nacional promovido pela ABIC contra a precariedade, realizado em Lisboa, no encontro Ciência2018CréditosMiguel A. Lopes / LUSA

Em nota de imprensa, a Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) explica que o protesto decorrerá hoje, na sessão solene de encerramento do dia da universidade, na qual participará o Presidente da República às 17h.

Em declarações ao AbrilAbril, a presidente da ABIC, Sandra Pereira, afirma que «na Universidade de Lisboa há precariedade, no que à Ciência e ao Ensino Superior diz respeito», tal como já foi diversas vezes denunciado.

«Depois da iniciativa do encontro Ciência 2018, onde também abordámos o Presidente da República sobre a nossa precariedade, e uma vez que ele vem à Universidade de Lisboa falar sobre a Ciência, não podíamos deixar de voltar a mostar a nossa situação», frisou Sandra Pereira.

Sobre os mecanismos legais de combate à precariedade, como o PREVPAP, a dirigente associativa afirmou que «as instituições estão, de uma maneira geral, a negar o acesso a um vínculo estável», e denuncia que existem «pessoas que estão há dezenas de anos nas instituições com vínculos precários».

Sandra Pereira refere ainda que a norma transitória do decreto-lei 57, que prevê a contratação efectiva dos doutorados, está em vigor desde Setembro de 2016. Porém, «estamos em Julho de 2018 e os concursos ainda nem sequer foram abertos», acrescentou.

No que diz respeito a situações concretas da Universidade de Lisboa, a dirigente associativa refere que há, por exemplo, a questão da «docência [aulas] não remunerada aos bolseiros» e do «excedente das propinas pago pela Fundação para a Ciência e Tecnologia às instituições de Ensino Superior, mas a que os bolseiros não têm acesso, por vezes nem sequer têm um posto de trabalho».

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