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Mineiros suspendem greve na Somincor

Os trabalhadores da mina de Neves-Corvo, concessionada à Somincor, decidiram suspender a greve de três dias, marcada para 5, 7 e 9 de Março. A possibilidade de um entendimento próximo para o conflito, que dura há meio ano, está por detrás da decisão.

CréditosNuno Veiga / Agência LUSA

A decisão de suspender a greve foi tomada porque «estão previstas várias reuniões importantes e que poderão resultar em soluções para resolver o conflito laboral», explicou Jacinto Anacleto, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM/CGTP-IN), em declarações à Lusa.

A greve em causa foi convocada em Fevereiro devido à ausência de uma proposta palpável da administração para resolver o conflito laboral. Agora, a maioria dos trabalhadores aceitou a suspensão da greve perante a marcação de reuniões com novas propostas.

«Esperamos que as propostas e soluções que saírem das reuniões venham ao encontro das reivindicações dos trabalhadores e que ponham fim ao conflito laboral» na Somincor, disse o dirigente. 

No entanto, frisou, «o STIM voltará a agendar datas para realização de novas greves se as propostas que saírem das reuniões não forem satisfatórias e ao encontro das reivindicações dos trabalhadores».

Braço de ferro dura há meses

Depois das greves em 2017 – realizadas de 3 a 7 de Outubro, de 6 a 11 de Novembro, com deslocação ao Ministério do Trabalho no dia 10, e de 22, 27 e 29 de Dezembro –, o conflito entre a Somincor e os trabalhadores persiste.

As referidas greves destacaram-se pela grande adesão dos trabalhadores, levando à paragem na extração e produção de minério na mina, mas também pela resposta intransigente da administração, que reprimiu  duramente os trabalhadores com ameaças de despedimento, não pagamento, e até recorrendo à GNR para intervir dentro da empresa.

O fim do regime de laboração contínua no fundo da mina é uma das principais reivindicações. Outras das exigências passam pela «humanização» dos horários de trabalho, antecipação da idade da reforma para os funcionários das lavarias, progressão nas carreiras, revogação das alterações unilaterais na política de prémios e «fim da pressão e da repressão».


Com agência Lusa

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