Desde Outubro de 2023 que os trabalhadores da EDP travam uma batalha com a administração pela valorização, em direitos e salários, das suas carreiras profissionais. No dia 10 de Abril de 2024, é altura de os trabalhadores da empresa levarem o protesto até à assembleia de accionistas, com mais uma acção de luta que vai paralizar a EDP.
É preciso que «a administração entenda, de uma vez por todas», que os trabalhadores da EDP «são o principal activo das empresas e que também têm uma palavra a dizer na hora de prestar contas», afirma a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).
Os 1 300 milhões de euros de lucros de 2023, uma parte dos quais vai ser distribuído pelos accionistas, «não existem por passes de mágica, são resultado do esforço e dedicação de todos os trabalhadores». A federação reitera que «a unidade de todos os trabalhadores é decisiva e apela a que, no dia 10 de Abril ninguém fique para trás, para que se possa fazer neste dia uma acção ainda maior que a de 24 de Janeiro».
No dia 10, de todos os distritos do paós, os trabalhadores da EDP vão convergir na Praça do Comércio, em Lisboa. Às 11 horas começa um desfile que os vai levar até à sede da EDP, na Avenida 24 de Julho, onde se realiza a Assembleia Geral de accionistas: que vai subir os dividendos por acção (de 0,19 para 0,195 euros) e aumentar em 15% a remuneração dos membros da Administração e do Conselho Geral e de Supervisão.
A greve ao trabalho extraordinário, que decorre desde 1 de Dezembro, tem causado vários problemas no abastecimento eléctrico, de Norte a Sul de Portugal.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui