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Greve na Cofaco de Maio a Agosto

As operárias da unidade de transformação da Cofaco, detentora das marcas Bom Petisco, Tenório e Pitéu, vão fazer greve às segundas e sextas-feiras, e às horas extraordinárias, de 1 de Maio a 28 de Agosto. 

CréditosEduardo Costa / Agência Lusa

Desde Setembro do ano passado que as trabalhadoras da conserveira, na vila de Rabo de Peixe, na Ilha de São Miguel, vêm realizando acções de luta para reivindicar direitos como a progressão das manipuladoras na carreira profissional, a conciliação da vida profissional com a pessoal e familiar, aumentos salariais «justos» e a subida também do subsídio de alimentação e das diuturnidade. 

À paralisação que agora se anuncia junta-se a luta das 35 horas de horário de trabalho semanal. Vítor Silva, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Alimentação, Bebidas e Similares, Comércio, Escritórios e Serviços, Hotelaria e Turismo dos Açores (SITACEHT Açores/CGTP-IN), citado pelo Diário dos Açores, na sua edição de 20 de Abril, revelou recentemente que esta reivindicação vai ser alargada a outras empresas e sectores. 

Quanto à progressão das manipuladoras das trabalhadoras da Cofaco, o dirigente explicou que o sindicato sugeriu que essa categoria «fosse dividida em pelo menos três níveis para que as trabalhadoras beneficiem de distinção e aumentos salariais», tendo admitido que «os únicos aumentos» que as operárias têm são «os decorrentes do aumento da retribuição mínima regional». 

Vítor Silva defende por isso que estas trabalhadoras «estão a ser duplamente prejudicadas», com uma vida de trabalho a auferir o salário mínimo e, mais tarde, «reformas de miséria», tendo acrescentado que a administração da Cofaco Açores «não aceita esta pretensão da dignificação profissional das trabalhadoras». Neste sentido, acrescentou, «não resta outra alternativa às trabalhadoras, e ao SITACEHT/Açores, que não seja continuar a luta e avançar com o aviso prévio de greve».

O responsável denuncia que 85% dos trabalhadores da Cofaco estão impossibilitados de progredir na categoria profissional e avisa que o sindicato «irá até às últimas consequências» até que seja «corrigida a situação» das trabalhadoras da Cofaco, admitindo recorrer do ponto de vista constitucional.

No dia 1 de Maio, o SITACEHT/Açores lança uma petição pelo aumento do acréscimo regional ao salário mínimo nacional na região, de 5 para 10%. Vítor Silva lembra que mais de 11% dos trabalhadores açorianos são pobres porque «os vencimentos são extremamente baixos». 

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