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Mais um caso de falta de funcionários

Falta segurança na Secundária de Mem Martins

Decorreu hoje um protesto de centenas de pais e alunos da Escola Secundária de Mem Martins, no concelho de Sintra. Em causa está a falta de pessoal não docente e problemas de infraestruturas que põem em causa a segurança do estabelecimento de ensino.

A Escola Secundária de Mem Martins necessita de mais funcionários e condições de segurança
A Escola Secundária de Mem Martins necessita de mais funcionários e condições de segurançaCréditos / Escola Secundária de Mem Martins

A falta de funcionários é um dos principais problemas que levou à concentração de pais e alunos esta manhã, visto que estes são «o pilar da vigilância e da operacionalidade de toda a escola», referiu à Agência Lusa João Gomes, presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação.

Nesta escola, que tem um universo de cerca de 1700 de alunos, existem 19 funcionários, segundo prevê a portaria dos rácios, dos cinco estão de baixa prolongada e não foram substituídos. Recentemente houve a abertura de um concurso por parte do Ministério para mais quatro funcionários de forma a atender ao facto da escola ter triplicado de espaço com as obras da Parque Escolar. No entanto, estes estão a meio tempo, apenas a cumprir 3,5 horas por dia, o que segundo a Associação de Pais, é insuficiente para as necessidades da escola.

Não há funcionários em número suficiente para garantir que toda a área da escola esteja vigiada e que consiga suprir as necessidades de apoio aos professores, refere à RTP António Pinheiro, também da Associação de Pais. Na mesma reportagem, Miguel Pedro, da Associação de Estudantes refere que a zona dos cacifos não está protegida e que para entrar na escola, por vezes, têm que «esperar até 20 minutos» quando não há funcionários .

Também são denunciados problemas relacionados com obras feitas pela Parque Escolar. A Associação de Pais dá o exemplo da inoperacionalidade das barras das portas de emergência, que estão partidas devido à fragilidade do material, ou à existência de uma caldeira, localizada na cozinha, que tem um sinal de alarme ligado há dois anos, desconhecendo-se o motivo e não tendo até agora sido chamado um técnico.

O presidente da Associação de Pais lembrou que a direcção da escola reconhece os problemas e está solidária com os pais «mas pouco pode fazer, senão alertar o Ministério». Lamentou ainda que a Associação de Estudantes não tenha sido ouvida mais vezes, pois são os alunos «que conhecem a verdadeira situação da escola já que nela permanecem todos os dias e, melhor que ninguém, conhecem os seus problemas».

 

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