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|desregulação de horários

Descanso dos trabalhadores no fim-de-semana em risco

Amarsul quer horários de segunda a sábado

A denúncia partiu da União dos Sindicatos de Setúbal, que acusa a empresa de reciclagem de pretender horários de segunda a sábado, uma proposta que irá «unicamente desregular a vida dos trabalhadores».

A Amarsul é responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos dos nove municípios da Península de Setúbal (Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal)
A Amarsul é responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos dos nove municípios da Península de Setúbal (Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal) Créditos / Cibersul

Numa nota divulgada ontem, a União dos Sindicatos de Setúbal (CGTP-IN) repudiou a intenção da Amarsul, detida pela Mota-Engil, de aplicar horários aos trabalhadores que vão de segunda a sábado.

Um acto que «está unicamente a desregular a vida dos trabalhadores», afirma a União, pois não é pela alteração do horário que vai aumentar a recolha, esta só se torna mais eficaz se a empresa «contratar mais trabalhadores e adquirir mais meios».​

Invés disso o que existe é a penalização dos trabalhadores, salienta a nota, que perdem o direito fundamental ao descanso e ao tempo com a família no fim de semana.

Por este motivo, é urgente que estes dois dias sejam preservados como descanso efectivo da maioria dos trabalhadores, considerando que «a excepção do trabalho ao fim de semana tem de ser mesmo isso, uma excepção».

Além disso, afirma a nota, «a presente alteração de horário, não é mais nem menos, que uma ofensiva conjunta de várias entidades patronais no distrito, visando destruir o descanso ao fim de semana com dois dias seguidos, ofensiva essa a que o grupo Mota-Engil, accionista maioritário da Amarsul, também se associou».

Privatização é prejudicial ao interesse público

Em Julho de 2015, a partir do processo de privatização levado a cabo pelo governo do PSD e do CDS-PP, o grupo Mota-Engil adquiriu a Empresa Geral de Fomento (EGF), detentora da maioria da Amarsul e da Valorsul.

Desde a privatização, o número de críticas à gestão privada deste sector tem crescido. Estas apontam que a empresa não contribuí para a valorização da reciclagem e do meio ambiente, nem do próprio serviço público de recolha do lixo. O grande beneficiário são os accionistas, que retiram elevados dividendos a partir dos lucros da empresa.

Na nota, a União dos Sindicatos de Setúbal também frisou que a privatização da Amarsul «foi e é prejudicial para os trabalhadores e para o serviço público de qualidade», e relembra a «necessidade de tal serviço voltar à esfera pública».

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