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|negociações

Administração da EDP «não cumpre o que promete»

O compromisso da administração em enviar as suas propostas à comissão negociadora da Fiequimetal não saiu do papel. Em nova reunião, a EDP finge agora ter chegado a «acordo por consenso» em matérias de que nunca se falou.

Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP 
Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

«Mais do que palavras, esperamos respeito por quem dedica a sua vida à EDP», afirma, em comunicado, a comissão negociadora da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).

«Logo na primeira reunião, a 8 de Junho, após exigência da Fiequimetal, a administração ficou de enviar propostas mais concretas para serem discutidas na reunião de dia 29». No entanto, apesar de toda a insistência, «a administração não se dignou responder e nada enviou».

Face às informações que a administração da EDP está a divulgar, sobre propostas alegadamente «acordadas por consenso», a Fiequimetal esclarece «que não aceita negócios feitos nas costas dos trabalhadores». Todas essas propostas, que a empresa considerou, unilateralmente, estarem fechadas, vão ser agora colocadas, pela estrutura sindical, aos trabalhadores, «para aferir a sua opinião».

Avaliação de desempenho é tudo menos avaliação

Outra das questões levantada na reunião de dia 29 de Junho foi a avaliação por desempenho, em que os trabalhadores são «penalizados» pelas limitações inerentes a este tipo de processo de avaliação.

Os sindicatos, afectos à CGTP-IN, lamentam que a administração tenha apresentado esta medida «como se tivesse sido acordada ou, pelo menos, não contestada» pela Fiequimetal, algo que é manifestamente «falso».

«Não foi dado qualquer tipo de acordo a um modelo de avaliação que obriga a que, por muito que trabalhem, pelo menos 5% dos trabalhadores tenham nota negativa, e que 55% sejam obrigados a ficar no 1,2 - como se fosse normal uma empresa não querer ter o maior numero possível de trabalhadores excepcionais».

A federação sindical defende que «nenhum trabalhador tem de ver a sua nota desviada para zero ou 1,2 pela imposição de quotas ou curvas limitadoras».

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