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Programa Gran Misión Vivienda consolida direito à habitação na Venezuela

O Ministério venezuelano do Habitat e da Habitação revelou, esta quinta-feira, que 4,2 milhões de casas foram construídas ao abrigo do programa surgido por iniciativa do comandante Hugo Chávez.

Créditos / @Minhvi_Oficial

Já há alguns dias que se anunciava que a nova marca ia ser atingida em Outubro. Segundo divulgou o Ministério do Habitat e da Habitação na sua conta de Twitter, foi ontem que as autoridades venezuelanas chegaram aos 4 200 000 de casas construídas, que «são garantia do povo com casa própria».

Para a tutela, o país «está em festa, porque, apesar das dificuldades», a Gran Misión Vivienda atinge a marca de 4 200 000 casas entregues, «cumprindo o sonho das famílias, que são protegidas pela Revolução Bolivariana».

Por seu lado, o Gabinete da Presidência indicou que a Grande Missão Habitação Venezuela dignificou o país e tem como meta construir cinco milhões de casas. Na sua conta de Twitter, o chefe de Estado reafirmou esta quinta-feira o êxito da política habitacional no país.

@Minhvi_Oficial

«A vida que estamos a construir para o povo venezuelano anda de mãos dadas com uma política vitoriosa e imparável: a Grande Missão Habitação Venezuela, casas dignas, valores comunitários. Assim construímos o Socialismo!», escreveu Nicolás Maduro.

Garantir o direito à habitação digna

O programa Grande Missão Habitação Venezuela nasceu em Maio de 2011 por iniciativa do então presidente da República, Hugo Chávez, que afirmava que «o problema da habitação não tem solução no capitalismo».

Com o propósito de enfrentar a abordagem especulativa e capitalista do sector privado ao direito à habitação, Chávez sublinhou que, para assegurar a pessoas de baixos recursos uma casa digna e o acesso a serviços básicos, a resposta estava no socialismo, «em mais socialismo».

No dia 26 de Dezembro de 2019, o programa alcançou a meta dos três milhões de casas entregues; no passado dia 7 de Abril, chegou aos quatro milhões e, a 23 de Junho último, aos 4,1 milhões, um marco histórico, com relevo acrescido no contexto das dificuldades impostas ao país caribenho, nomeadamente o cerco económico e financeiro dos EUA e seus aliados.

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