A acção de protesto desta quarta-feira foi promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN), junto à Associação para Serviço de Apoio Social a Reformados da EPAL (AREPAL), em Lisboa, e teve como objectivo denunciar os ataques ao livre exercício da actividade sindical e aos direitos dos trabalhadores.
Segundo o sindicato, a actual direcção da AREPAL «não reconhece que a liberdade sindical é um direito constitucional e que os trabalhadores têm a garantia da defesa dos seus direitos e interesses».
Desde que tomou posse a nova direcção da AREPAL tem tido «uma atitude de desrespeito» para com o CESP, acrescenta a organização em comunicado, tentando impedir os contactos de dirigentes e delegados sindicais com os trabalhadores no seu local de trabalho.
Tentou ainda atribuir faltas injustificadas a uma delegada sindical, nos dias em estava requisitada para desempenhar estas funções. No entanto, após intervenção do CESP junto da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a direcção foi obrigada a devolver à trabalhadora o dinheiro descontado.
O esforço de trabalhar durante 15 dias seguidos, nos períodos mais duros da pandemia, foi «esquecido» pelo presidente da instituição, afirma o sindicato, uma vez que se recusa a discutir as reivindicações destes trabalhadores.
Queixam-se de horários desregulados, da falta de qualidade e quantidade das refeições, e da retirada dos três dias de majoração de férias aos trabalhadores que estiveram em isolamento profiláctico por ordem da Direcção-Geral da Saúde.
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