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Utentes da Linha de Sintra querem mais comboios nas horas de ponta

O aumento da oferta e o fim das supressões e atrasos são algumas das reivindicações da Comissão de Utentes da Linha de Sintra, que esta terça-feira promove um protesto na Estação da CP da Amadora. 

Créditos / Nuno Morão

O bolo de reclamações faz-se com os ingredientes que resultam do continuado desinvestimento em comboios e na infra-estrutura, por parte dos sucessivos governos. Numa nota enviada ao AbrilAbril, a Comissão de Utentes da Linha de Sintra denuncia um quotidiano de degradação, com consequências para a vida dos passageiros, nomeadamente atrasos «diários» e supressão de comboios «com grande frequência», mas «sobretudo em horas de ponta». 

A par destes transtornos, a Comissão de Utentes afirma que os passageiros «viajam em condições de grande desconforto e insalubridade», havendo estações, nomeadamente na de Queluz-Belas, onde «são notórias, a degradação e a sujidade», e outras a carecer de modernização e de abrigos.

No âmbito da introdução do passe Navegante, que os utentes sublinham como uma medida «justa e de grande alcance», já que permite «poupanças significativas» e um impacto ambiental positivo, uma vez que «milhares de novos passageiros» passaram a optar pelo comboio, em vez do automóvel, há críticas à «incapacidade» de aumentar a oferta, por parte da CP. 

«Essa incapacidade deve-se à insuficiência de comboios, às avarias constantes nos existentes e à falta de pessoal especializado nas oficinas de reparação», lê-se no texto. 

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