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Sindicalistas de Abril apelam ao voto na CDU

Américo Nunes e José Ernesto Cartaxo lançam o documento subscrito por 50 ex-sindicalistas da CGTP, como Carvalho da Silva e Arménio Carlos, onde alertam para a ameaça da extrema-direita e apelam ao voto na CDU. 

CréditosJosé Sena Goulão / Lusa

«Dois grandes objectivos da direita são, no imediato, aprofundar o ataque aos direitos dos trabalhadores, aos sindicatos e à CGTP-IN, e enfraquecer, ou mesmo anular a existência eleitoral do PCP», lê-se no «Apelo de 50 Sindicalistas de Abril», conhecido esta segunda-feira. Entre os signatários contam-se quatro secretários-gerais da Intersindical, nomeadamente Armando Teixeira da Silva, Manuel Carvalho da Silva, Arménio Carlos e Isabel Camarinha, que este fim-de-semana passou o testemunho a Tiago Oliveira

«Conscientes dos perigos dos tempos que se avizinham e porque continuamos a lutar pela Liberdade, pela Democracia, pelo Estado Social, pela Paz e pelo fim da exploração do homem pelo homem, apelamos aos trabalhadores e trabalhadoras portugueses para apoiarem e votarem nas candidaturas inseridas na CDU – Coligação Democrática Unitária», afirmam os subscritores, como Avelino Gonçalves, dirigente da Intersindical e ministro do I Governo Provisório que instituiu o salário mínimo nacional, ou Daniel Cabrita, um dos fundadores da Intersindical, que em Outubro de 1970 presidiu à 1ª reunião Intersindical, como presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas.

O «Apelo de 50 Sindicalistas de Abril», divulgado pelos dirigentes sindicais Américo Nunes e José Ernesto Cartaxo, evoca a memória de um tempo em que trabalhadores e trabalhadoras comunistas, católicos, socialistas, de demais partidos e independentes, formavam uma «forte unidade», revelada, desde logo, «nas grandiosas manifestações nacionais do 1o de Maio de 1974, dando um impulso determinante na dinâmica progressista iniciada dias antes pelos heróicos militares do MFA». «Sem esse impulso», lê-se no texto, «não teria sido possível consagrar na Constituição de 1976 os direitos e liberdades dos trabalhadores e do Povo, a existência do Estado Social e um projecto de sociedade consentâneo com os valores de Abril».

Mas alerta também para os perigos do presente, numa altura em que «são poderosíssimas as ameaças das forças da direita, incluindo a direita pró-fascista, que estimulada pela existência da guerra na Europa e no Oriente Médio, não escondem as suas intenções de regresso a um passado ditatorial». Isto sem esquecer, desde a promulgação da Constituição da República até aos dias de hoje, os muitos ataques desferidos por «retrógradas políticas de direita» às conquistas dos trabalhadores. 

Os 50 signatários, entre os quais se encontram Ana Avoila, António Avelãs, Deolinda Machado, Armando Farias, Américo Nunes, Etelvina Reis, Luísa Ramos, Maria Graciete Cruz, Mário Davide Soares, José Luís Judas e Josué Marques, recordam ainda que a eleição dos 230 deputados à Assembleia da República, no próximo dia 10 de Março, acontece no ano em que se assinalam a 50 anos da Revolução de Abril, que pôs fim à ditadura fascista e instaurou a liberdade e a democracia. 

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