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Mulheres exigem que a igualdade na lei se concretize na vida

O MDM realiza amanhã a manifestação nacional do 8 de Março, entre o Rossio e o emblemático Largo do Carmo, em Lisboa, onde vão actuar artistas como Celina da Piedade, para que Abril se cumpra na vida das mulheres.

CréditosPaulo António

Nos 50 anos do 25 de Abril, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) não aceita recuos nem retrocessos, e continua a erguer uma bandeira de reivindicações, como justiça e inclusão social, desenvolvimento, trabalho, igualdade e paz. Exigências que amanhã saem à rua, no âmbito da manifestação nacional do MDM, que culmina as comemorações deste ano do Dia Internacional da Mulher. 

Com o mote «Vamos celebrar Março e comemorar Abril», as activistas têm concentração marcada para as 15h no Rossio, seguindo depois para o Largo do Carmo, espaço emblemático da Revolução dos Cravos, onde terá lugar um momento cultural com Celina da Piedade, o movimento Baque Mulher Lisboa e Mondeguinas, a tuna feminina da Universidade de Coimbra. 

O MDM sublinha que a nova correlação de forças saída das eleições de 10 de Março apresenta novos desafios, obrigando a uma maior participação das mulheres em defesa dos direitos conquistados com a Revolução de Abril, que foi também uma revolução na vida das mulheres.

«Não perder direitos ou voltar atrás» é a premissa do movimento, que, embora reconhecendo o muito que se avançou nos direitos das mulheres em termos legais, critica o facto de a igualdade tardar na vida e no trabalho, e os retrocessos criados por políticas que, alegando a igualdade, a impedem na prática.

Em Portugal e no mundo, as mulheres são as mais impactadas pelas desigualdades. Apresentam um risco maior de pobreza relativamente aos homens, engrossando igualmente o número de vítimas da precariedade, que constitui a principal causa do desemprego. Um estudo da Comissão para a Igualdade entre Homens e Mulheres da CGTP-IN, divulgado no início deste mês, revelava que a precariedade laboral é mais elevada entre as mulheres de todos os grupos etários, assumindo maiores proporções entre as mais jovens. Com salários mais baixos, o estudo concluía que as mulheres não recuperaram ainda o poder de compra perdido desde 2022.

A desregulação dos horários de trabalho é outro flagelo na vida das mulheres. Mais de 737 mil trabalham ao sábado, cerca de 484 mil ao domingo, perto 409 mil ao serão, 320 mil por turnos e 157 mil à noite, dificultando assim a conciliação da vida familiar e pessoal com o trabalho.  

O MDM defende o fim de todo o tipo de violências contra as mulheres e reclama direitos como saúde, habitação, transportes e uma rede pública de creches. 

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