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|solidariedade internacionalista

Movimentos e sindicatos convocam acto público pela «paz no Médio Oriente»

«A paz não é possível enquanto continuarem a ser espezinhados os legítimos direitos do povo palestino». Concentração convocada pelo MPPM, CPPC e a CGTP-IN para o Martim Moniz, 11 de Outubro, às 18h.

Participadas iniciativas de solidariedade com a Palestina realizaram-se em Lisboa (na foto) e no Porto, a 17 de Maio de 2021, para condenar a criminosa escalada de agressão sionista em curso em Jerusalém, na Cisjordânia e em Gaza, que no conjunto já causou mais de 200 mortos, dos quais mais de 60 crianças, e exigir do governo português, que exerce a presidência do Conselho da UE, a defesa dos direitos do povo palestiniano e do cumprimento das resoluções da ONU que os consagram
Participadas iniciativas de solidariedade com a Palestina realizaram-se em Lisboa (na foto) e no Porto, a 17 de Maio de 2021, para condenar a criminosa escalada de agressão sionista em curso em Jerusalém, na Cisjordânia e em Gaza, que no conjunto já causou mais de 200 mortos, dos quais mais de 60 crianças, e exigir do governo português, que exerce a presidência do Conselho da UE, a defesa dos direitos do povo palestiniano e do cumprimento das resoluções da ONU que os consagramCréditosPaulo António

«A situação dramática que se vive, desde o passado sábado, em Gaza e Israel, e que já causou centenas de vítimas» (de acordo com os dados mais recentes, após bombardeamentos israelitas, são já milhares de mortos e pelo menos 5 mil feridos) é lamentável, «com trágicas consequências para as populações».

Em nota divulgada pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), um dos organizadores da concentração que se vai realizar a 11 de Outubro, às 18h, na Praça do Martim Moniz em Lisboa, a organização defende que a segurança de todos os povos da região passa, necessariamente, «pelo respeito do direito inalienável do povo palestino a uma pátria livre e independente, incluindo o direito de regresso dos refugiados».

Já a CGTP-IN, em comunicado, denuncia «a política racista e de humilhação do Estado de Israel sobre os palestinianos» que se agravou nos últimos anos com «acções provocatórias dos sectores mais reaccionários da sociedade israelita, com a cumplicidade do governo de Netanyahu». A central sindical exprimiu ainda o seu «profundo pesar» pelas vítimas dos últimos dias.

«Uma situação que só se mantém e agrava pelo incumprimento das dezenas de resoluções da ONU e pela manutenção e aprofundamento da política de ocupação e genocídio que, desde 1948, reprime e oprime o povo palestiniano», nomeadamente através da ocupação de terras, da expansão de colonatos e de crimes cometidos por Israel com vista à «limpeza étnica» da região.

«Recordamos a destruição de escolas e serviços públicos, o ataque e prisão arbitrária (incluindo de 1200 crianças que desde o ano 2000 conheceram as prisões israelitas), a invasão de mesquitas, nomeadamente de Al-Aqsa, a destruição e inutilização de água potável e terrenos agrícolas, a manutenção do bloqueio e cerco de Israel a Gaza desde 2007 – onde os mais de dois milhões de palestinianos aí residentes permanecem encarcerados e sujeitos às maiores privações e à violação dos seus direitos mais básicos».

Foram muitas décadas em que a União Europeia, incluindo o Governo português, toleraram a quotidiana violação por Israel de inúmeras resoluções da ONU, do direito internacional e do direito internacional humanitário, pactuando com a ausência de qualquer real processo político conducente a uma solução que respeite os direitos destas populações. Quem pactuou com estes crimes não tem, hoje, «autoridade moral para se queixarem das tempestades que provocaram», acrescenta o MPPM.

Por todos estes motivos, o MPPM e a CGTP-IN, ao lado do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) decidiram convocar o acto público de solidariedade com o povo palestino (11 de Outubro, às 18h, na Praça do Martim Moniz), «pelo seu direito a resistir à ocupação, pelo reconhecimento dos seus direitos inalienáveis a uma pátria livre, independente e soberana, pelo direito de regresso dos refugiados, e também por uma paz justa e duradoura no Médio Oriente».

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