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|Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos

Governo anterior não agiu perante dados preocupantes da CGD

O governo de Passos e Portas deixou «guardados na gaveta» durante seis meses pareceres da Inspecção-Geral das Finanças que mostravam o agravamento das imparidades na Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Paulo Portas, Pedro Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque
Paulo Portas, Pedro Passos Coelho e Maria Luís AlbuquerqueCréditosJosé Sena Goulão / Agência LUSA

O Ministério das Finanças encabeçado por Maria Luís Albuquerque, do anterior Governo do PSD e do CDS-PP,  teve guardado durante seis meses pelo menos dois pareceres da Inspecção-Geral das Finanças relativos a relatórios trimestrais da Comissão de Auditoria da Caixa Geral de Depósitos de 2014, que mostravam um agravamento das imparidades do banco público, avança hoje o jornal Público. Os pareceres só foram despachados pelo secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, quinze dias antes das eleições legislativas de 2015.

Tratavam-se dos pareceres habituais da Inspecção-Geral das Finanças aos relatórios do terceiro e do quarto trimestre de 2014 da Comissão de Auditoria da Caixa Geral de Depósitos. Esta é uma situação que confirma o que foi referido no relatório do Tribunal de Contas divulgado na semana passada, que revelava a existência de um insuficiente «controlo [da CGD] pelo Estado» entre 2013 e 2015.

Os relatórios trimestrais referiam-se ao período em que foi efectivada a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos decidida por Vítor Gaspar em 2012. Segundo o Público, estes documentos «foram dos poucos a chegar ao Parlamento, no âmbito da comissão de inquérito ao banco público, mas não chegaram inteiros. A maior parte da informação foi rasurada ou apagada».

De acordo com as informações disponibilizadas, não é possível determinar o valor do aumento trimestral, mas confirma-se que, apesar de o Governo saber da degradação da situação das imparidades, não ordenou qualquer auditoria ao banco. No final de 2015, o valor total acumulado apurado fixou-se em 1,5 mil milhões de euros em imparidades e em 4,5 mil milhões de exposição.

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