|Síria

Autoridades sírias confirmam aumento de mortes por explosões de minas

O director do Departamento de Medicina Legal na Síria informou esta quinta-feira que pelo menos 120 pessoas faleceram, em 2022, em resultado da explosão de minas deixadas por grupos terroristas.

Créditos / Prensa Latina

O número de vítimas inclui 96 homens e 24 mulheres, e corresponde aos primeiros seis meses deste ano, disse o médico Zaher Hajo em declarações citadas pelo diário al-Watan.

O responsável disse ainda que, por comparação com anos anteriores, se regista um aumento no número de mortos.

Na tentativa de travar o avanço do Exército sírio, os grupos jihadistas colocaram bombas, minas anti-tanque, minas anti-pessoais e outros artefactos em ruas, casas e terras agrícolas.

Com o regresso de civis deslocados às zonas libertadas, têm sido comuns as detonações destes artefactos, que provocam dezenas de vítimas mortais e feridos.

Esta quinta-feira, duas crianças, de 11 e 12 anos, ficaram feridas ao fazerem explodir uma mina deixada por terroristas do Daesh no Bairro de al-Rashidiya, em Deir ez-Zor, noticiou a agência SANA.

Na segunda-feira passada, a explosão de uma mina deixou ferido um homem na aldeia de Suha, província de Hama. Fontes locais, referidas pela SANA, indicaram que a mina tinha sido colocada por membros do Daesh (Estado Islâmico).

Há uma semana, pelo menos 11 civis perderam a vida e outros 25 ficaram feridos quando a camioneta que os levava para a ceifa do trigo, na província de Daraa, fez explodir uma mina, igualmente colocada por terroristas do Daesh.

O Exército sírio, com o apoio da Rússia e de outros países amigos, tem levado a cabo extensas operações de desminagem nas regiões libertadas, com o objectivo de que a população possa regressar o mais brevemente possível à normalidade.

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