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|Despedimentos

Nokia Portugal avança com despedimento colectivo de 142 trabalhadores

Garantir o aumento dos lucros à custa da destruição da vida e dos direitos dos trabalhadores é «inqualificável, injustificado e imoral», afirma o STT/CGTP. Sindicato não vai parar até que despedimento colectivo seja revertido.

Créditos / Agência Lusa

Desta vez, são 143 trabalhadores da Nokia Portugal a enfrentar a ameaça, já anunciada e comunicada no dia 22 de Fevereiro, de um despedimento colectivo. Em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT/CGTP-IN) questiona «a legalidade deste processo e põe em dúvida a fundamentação usada» pela empresa, que não coincide com «os discursos dos responsáveis da empresa a nível mundial».

Acresce que «critérios de selecção na base do vencimento mais elevado, numa empresa com contas saudáveis, pode ser considerado um critério discriminatório e, no mínimo, a ultrapassar a fronteira da inconstitucionalidade», alerta o sindicato.

Uma vez mais fica demonstrado que o patronato, seja na multinacional Nokia ou noutra empresa, «põe e porá sempre os seus interesses imediatos e os dividendos dos accionistas acima dos postos de trabalho e do respeito pelos trabalhadores». Esta «política de choque e terror» precisa de ter uma resposta firme dos trabalhadores, independentemente de serem visados por este processo de despedimento, afirma o STT.

O sindicato vai pedir «a solidariedade da CGTP e dos Sindicatos do Movimento Sindical Unitário, audiências ao Ministério do Trabalho e aos Grupos Parlamentares e vai denunciar este “atentado” de forma publica através das formas de luta que os trabalhadores entenderem como as mais adequadas». Só unidos os trabalhadores sairão vitoriosos nesta luta.

Em 2021, o Governo PS assinou um acordo com a Nokia para a criação de 300 postos de trabalho, considerando a multinacional «uma empresa de referência para o Plano de Acção para a Transição Digital».

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