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|direitos dos trabalhadores

Insegurança dos trabalhadores do Bingo Boavista é culpa do Governo

Os trabalhadores insistem que, se o Governo tivesse honrado o compromisso de nomear uma comissão administrativa e reabrir a sala de jogo, os postos de trabalho não estariam em risco.

Créditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

Foi recentemente declarada a insolvência da empresa Pefaco, que explorava a sala de jogo do Bingo do Boavista. O administrador de insolvência decidiu despedir todos os trabalhadores, mas o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte (SHN/CGTP-IN) defende que, mesmo despedidos, os trabalhadores têm direito aos postos de trabalho, conforme Acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia, e por força do contrato de concessão que vier a ser assinado.

«Se o Governo tivesse honrado o compromisso assumido com o sindicato e com os trabalhadores, de nomear uma comissão administrativa e reabrir a sala de jogo do bingo, nada disto aconteceria», critica o sindicato numa nota de imprensa, sublinhando que «a culpa desta insegurança dos trabalhadores é do Governo».

Num plenário de trabalhadores realizado esta terça-feira, foi decidido exigir a informação devida aos trabalhadores, bem como a reabertura urgente do Bingo do Boavista e a reintegração imediata de todos os trabalhadores, que estão apreensivos com os últimos desenvolvimentos.

Numa reunião na Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), o administrador de insolvência não manifestou abertura, diz o sindicato, para ter em conta a situação social dos trabalhadores, que estão a viver «grandes dificuldades».  

«Têm salários em atraso e há um ano que vêem os seus salários reduzidos drasticamente, pois o subsídio atribuído pela Segurança Social aos trabalhadores com o contrato suspenso não é a 100% dos salários», lê-se na nota, onde se salienta que muitos trabalhadores estão a terminar os prazos de garantia do subsídio de desemprego, correndo o risco de ficar sem qualquer apoio e protecção social.

Os trabalhadores desconhecem a identificação da empresa que ganhou o concurso, bem como a data prevista para a assinatura do contrato de concessão, e o SHN critica que Governo e Turismo de Portugal «continuem a não fornecer» os dados da nova concessionária. 

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