(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|repressão patronal

Grupo Trofa Saúde: o patrão que te rouba o que come

O Grupo Trofa Saúde decidiu reter o subsídio de alimentação de Novembro, retirando, «ilegalmente», 114,40 euros aos trabalhadores do call center da empresa. Greve já está agendada para o dia 2 de Janeiro de 2023.

Créditos / oferta d'emprego

Os truques do Grupo Trofa Saúde não são novos. José Mário Branco, na canção Aqui Dentro de Casa, já tinha identificado os príncipios que regem a acção da maior parte do patronato, nacional e internacional: «Pegas-me na mão e falas do patrão/Que te paga um salário de fome/O teu patrão que te rouba o que come». Neste caso, os patrões chegaram mesmo a roubar o dinheiro destinado para a alimentação dos trabalhadores.

A retenção é, evidentemente, «ilegal», expondo de forma clara a «grande falta de sensibilidade social do Grupo Trofa Saúde, numa altura em que o aumento dos produtos e bens de primeira necessidade ultrapassam já os 20%», refere o Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN), em comunicado enviado ao AbrilAbril.

Segundo o sindicato, a empresa decidiu reter o subsídio de alimentação mensal de Novembro: são mais de 114,40 euros a que os trabalhadores têm direito, de acordo com a Lei portuguesa, e dos quais se viram privados, «apesar dos protestos dos trabalhadores e do SHN/CGTP-IN». Esta não é a primeira vez que a empresa comete ilegalidades para privar os seus próprios trabalhadores das devidas remunerações.

O sindicato requereu a intervenção urgente da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), mas ainda não recebeu nenhuma resposta.

Para além desta situação, o Grupo Trofa Saúde, a maior rede privada de hospitais do norte (como os próprios se descrevem) paga salários «muito baixos», não aplicando a contratação colectiva no Call Center da Trofa, recusando sempre «o diálogo e a negociação com o sindicato».

Para contestar esta decisão, os trabalhadores do Call Center do Grupo Trofa Saúde vão realizar um dia de greve a 2 de Janeiro, lutando igualmente pelo aumento dos salários em 100 euros, o aumento dos subsídios de alimentação para os 6,5 euros diários, a alteração dos critérios de atribuição do prémio mensal e a aplicação da contratação colectiva, entre outras reivindicações.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui