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Cruz Vermelha: uma «missão humanitária» que não se aplica aos seus trabalhadores

A Cruz Vermelha Portuguesa tem boicotado a negociação de um Acordo de Empresa desde 2016. Oito anos depois, a ONG voltou a pedir o adiamento de nova reunião: é «má-fé», acusam os sindicatos da CGTP-IN.

Créditos / Cruz Vermelha Portuguesa

Independentemente da natureza jurídica de organização não governamental (ONG), a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) «é parceira do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) e beneficiária de apoios financeiros públicos para as várias vertentes que desenvolve». Esse estatuto não altera as responsabilidades que tem para com os seus trabalhadores, defendem vários sindicatos da CGTP-IN.

Desde 2016, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN), a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Publicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) e o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS/CGTP-IN) tem tentado, contra a «má-fé negocial» da Cruz Vermelha, chegar a um consenso sobre a aplicação de um Acordo de Empresa.

Até agora, as estruturas representativas não tiveram sucesso. A CVP foi «protelando e colocando “entraves” ao processo negocial em curso, apresentando como motivo a sua missão humanitária». Não terão sido, certamente, razões humanistas que levaram a actual comissão negociadora da CVP a apresentar uma proposta que «rompeu com tudo o que até então tinha sido negociado e merecido a concordância de todas as partes».

Estava agendada, para o passado dia 20 de Fevereiro, um nova ronda negocial neste processo que já leva oito anos mas, a Cruz Vermelha Portuguesa, uma vez mais, «pediu que esta fosse adiada, continuando a não respeitar o processo negocial». Em comunicado enviado ao AbrilAbril, os sindicatos da CGTP envolvidos exigem a intervenção rápida do MTSSS, com responsabilidades acrescidas no prolongar desta situação.

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