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Ascenza Agro: um despedimento colectivo a antecipar as novas contratações

O AbrilAbril falou com Nídia Sousa, dirigente do SITE Sul/CGTP, sobre o processo de despedimento colectivo de 26 trabalhadores, concretizado no final de Março, e a greve desta semana, que contou com uma adesão de 60%.

Greve na Ascenza Agro, a 4 de Abril de 2024 Créditos / CGTP

A Ascenza Agro, antiga Sapec, empresa do sector da protecção de culturas agrícolas, acredita que «o futuro dos nossos agricultores é o futuro da nossa comunidade e por isso estamos empenhados em Cultivar o Futuro», nem que para isso tenha de sacrificar a vida de cada um dos seus cerca de 400 trabalhadores. No dia 31 de Março, foi a vez de 26 trabalhadores serem despedidos por alegada extinção do posto de trabalho.

Ao AbrilAbril, Nídia Sousa, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN), explica que este despedimento colectivo surgiu na sequência de uma optimização dos laboratórios, «o que infelizmente resultou na extinção de postos de trabalho». A Ascenza Agro «"aproveitou" o mesmo para despedir trabalhadores de baixa médica, essencialmente baixas por doença profissional».

Pouco tempo depois, através dos membros da Comissão Sindical da Ascenza, «tivemos conhecimento das novas contratações». Aliado ao facto de a empresa continuar, segundo comunicado do SITE Sul, «a fazer investimentos na unidade fabril» e a apresentar «níveis de produção consideráveis, com reflexos positivos nos lucros», a decisão de avançar com o despedimento colectivo levanta «muitas dúvidas».

No dia 4 de Abril, os trabalhadores da Ascenza Agro entraram em greve. Com uma adesão de mais de 60%, verificaram-se várias «paragens de produção em praticamente todas as secções da fábrica», destaca Nídia Sousa. A adesão é ainda mais significativa tendo em conta o despedimento colectivo realizado dias antes, criando um «clima de receio» na Ascenza.

Em termos de aumento salarial, algo que a administração diz que está fora da mesa, «os trabalhadores exigem, no mínimo, o mesmo valor aplicado ao Salário Mínimo Nacional» (que teve um crescimento de 60 euros em 2024). «Não menos importante, os trabalhadores também exigem a reposição dos plafons do seguro de saúde, que a empresa cortou no início do presente ano».

Por enquanto, uma coisa é certa: os trabalhadores e o SITE Sul já estão a analisar a situação e a avaliar os próximos passos a dar neste processo reivindicativo.

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