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|Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos

PCP desmente aval a recapitalização da CGD

Comunistas esclarecem posição depois de notícias que davam conta de um plano de recapitalização fechado no valor de 5 mil milhões e que incluía a saída de 3 mil trabalhadores do banco público.

PCP rejeita «privatização parcial, despedimentos e desvalorização do papel do banco público»
PCP rejeita «privatização parcial, despedimentos e desvalorização do papel do banco público»Créditos

O PCP recusa que tenha «dado o aval ao plano de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) da responsabilidade do governo». O desmentido às notícias avançadas por vários órgãos de comunicação social foi feito pelo Gabinete de Imprensa do partido.

O comunicado rejeita a privatização da CGD «defendida pelo PSD e CDS», assim como as pressões de Bruxelas para que o processo de recapitalização leve à «privatização de novas áreas, despedimentos, enfraquecimento e descaracterização» da instituição. Os comunistas defendem que o processo de recapitalização e desenvolvimento do banco público «corresponde a uma necessidade estratégica que não pode nem deve ser alienada».

O PCP afirma que uma iniciativa que ponha em causa a Caixa enquanto «instrumento insubstituível numa política de crédito, captação de poupanças e financiamento da economia, integrados numa política soberana de desenvolvimento económico e social do País» não terá o seu acordo.

A notícia sobre o acordo do PCP e do BE à proposta do Governo para a recapitalização da CGD circulam desde esta manhã em vários órgãos de comunicação social. De acordo com as informações avançadas, o Governo prepara-se para injectar entre 4 e 5 mil milhões de euros no banco público e já tem definido um plano de reestruturação.

De acordo com a Antena1, o plano implica a saída de 2500 trabalhadores através de reformas e rescisões amigáveis, a redução de 300 balcões (essencialmente no estrangeiro) e um reforço dos rácios de capital. Em causa estão, também, as elevadas imparidades de crédito assumidas pelo banco público.

O valor, que a rádio pública diz que pode ultrapassar os 3 mil milhões de euros, é explicado em grande parte pela exposição da Caixa a sociedades como a Parvalorem ou a Parups, veículos criados para gerir os activos tóxicos do BPN. A CGD subscreveu 2100 milhões de euros em obrigações e mil milhões em papel comercial destas sociedades e de outras participações SGPS (Sociedades Gestoras de Participações Sociais).

Já em 2007, a Caixa esteve envolvida na concessão de créditos a accionistas do BCP para adquirirem acções do seu próprio banco.

A última recapitalização do banco público foi feita em 2012, na altura com a imposição da troika de alienação de vários activos da instituição como a Caixa Seguros e a HPP (saúde), juntamento com participações sociais em empresas como a EDP, a ZON, a Cimpor e o BCP. Nessa altura foi disponibilizada uma linha de crédito assegurada pelo Estado no valor de 12 mil milhões de euros para a recapitalização da banca privada.

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