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|direito à habitação

Para ter uma Casa para Viver, milhares de vozes sairão à rua

Na semana em que o BCE optou por manter o jugo das taxas de juro, estão marcadas para este sábado mais de uma dezena de acções de luta sob o mote «Casa para Viver». O direito à Habitação é urgente e não pode esperar. 

Créditosfernando veludo / Lusa

Amanhã as vozes vão unir-se e soar como uma só. Irá ouvir-se «a Habitação é um direito e sem ela nada feito» e as vontades irão galvanizar-se a cada repetição. A força dessa voz una é amplificada pela revolta, pela realidade e pelos acontecimentos, mais concretamente a recusa do BCE em reduzir as taxas de juro.

Para o BCE, é «prematuro» baixar as taxas de juro. Para quem paga o crédito à habitação, é «urgente». É esta a contradição que espelha a situação, uma questão contida na contradição capital/trabalho que se torna indisfarçável. 

A instituição liderada por Christine Lagarde pouco quer saber da vida das pessoas e tudo parece ser uma justificação para manter as taxas de juro nos níveis em que estão. A cada reunião do BCE há uma nova desculpa, e desta vez há as «tensões no Médio Oriente» que «constituem um risco para a inflação na zona euro».

Quem paga a fatura é o povo e os trabalhadores. E o Porta a Porta, num comunicado emitido esta semana fez a avaliação do resulta da política seguida pela instituição europeia: «os maiores bancos nacionais, nos primeiros 9 meses de 2023, acumularam 12,1 milhões de euros de lucros líquidos por dia».

Segundo o Porta a Porta, a manutenção das taxas de juro nos 4,5%, que só no ano de 2023, o BCE, subiu esta taxa 6 vezes em 5 meses teve efeitos dramáticos. Nesse mesmo ano, por cada 300€ pagos de crédito à habitação, 200€ eram juros, um valor que duplicou face a 2022.

Na óptica do movimento, «as dificuldades de acesso e manutenção da habitação configuram uma verdadeira emergência nacional para todos aqueles que vivem e trabalham em Portugal e para todo o país: os mais de 3 milhões de trabalhadores, mais de 70% do total de trabalhadores do país, que recebem menos de 1.000€ brutos de salário por mês, não aguentam mais».

É neste sentido que amanhã a rua é o palco da luta. As acções são várias e parece que estas revestem-se de responsabilidade, tanto pelo momento político, como pelo facto de 2024 marcar os 50 anos do 25 de Abril e, como tal, ser «fundamental afirmar, nas ruas, colectivamente, que Abril exige de Casa para Viver».

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